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RoterTeufel
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Casa Pia: Telefonemas da clínica do médico para Ritto em 2001
Diniz sem explicação para três chamadas
Os juízes e o procurador do Ministério Público do processo Casa Pia interrogaram ontem Ferreira Diniz sobre três chamadas do telemóvel da sua clínica para um número atribuído a Jorge Ritto, em 2001, mas o médico garantiu que não as fez, admitindo apenas duas hipóteses: ou há um lapso nos ficheiros da TMN, ou algum paciente usou o aparelho.
“Quero reafirmar tudo o que já disse. Não conheço o embaixador Jorge Ritto de lado nenhum. Nunca falei com ele antes deste processo”, disse o médico acusado de abusos sexuais, pondo mesmo em causa a autenticidade dos ficheiros onde a juíza Ana Peres detectou as chamadas – que a confirmarem-se podem pôr em causa a tese dos arguidos de que só se conheceram em 2002, quando foram presos.
Na 443ª audiência, Ferreira Diniz explicou ter contratado um informático para analisar o CD das chamadas, que lhe garantiu que o ficheiro não era original, tendo ainda encontrado chamadas do ano de 2006 num ficheiro de 2003. “Estes factos permitem, pelo menos, pôr em dúvida a autenticidade dos ficheiros”, considerou Diniz, que foi exaustivamente questionado pelo tribunal. O médico contou que o número em causa também foi utilizado pelo seu afilhado, e fez questão de explicar que desde que tem telemóvel que usa sempre o mesmo número.
No entanto, acabou também por admitir que ganhava entre 10 a 15 cartões de telemóveis das operadoras, porque fazia contratos de mil minutos. As três chamadas em causa foram efectuadas em Abril de 2001, no espaço de 40 minutos: a primeira não chegou a ter tempo de conversação, a segunda tem 48 segundos e a terceira 1,14 minutos. Mas Ferreira Diniz “jura” que não fez qualquer contacto com o embaixador Jorge Ritto.
A próxima audiência da Casa Pia ficou marcada para dia 23, data em que poderão ter início as alegações complementares.
Fonte correio da manhã
Diniz sem explicação para três chamadas
Os juízes e o procurador do Ministério Público do processo Casa Pia interrogaram ontem Ferreira Diniz sobre três chamadas do telemóvel da sua clínica para um número atribuído a Jorge Ritto, em 2001, mas o médico garantiu que não as fez, admitindo apenas duas hipóteses: ou há um lapso nos ficheiros da TMN, ou algum paciente usou o aparelho.
“Quero reafirmar tudo o que já disse. Não conheço o embaixador Jorge Ritto de lado nenhum. Nunca falei com ele antes deste processo”, disse o médico acusado de abusos sexuais, pondo mesmo em causa a autenticidade dos ficheiros onde a juíza Ana Peres detectou as chamadas – que a confirmarem-se podem pôr em causa a tese dos arguidos de que só se conheceram em 2002, quando foram presos.
Na 443ª audiência, Ferreira Diniz explicou ter contratado um informático para analisar o CD das chamadas, que lhe garantiu que o ficheiro não era original, tendo ainda encontrado chamadas do ano de 2006 num ficheiro de 2003. “Estes factos permitem, pelo menos, pôr em dúvida a autenticidade dos ficheiros”, considerou Diniz, que foi exaustivamente questionado pelo tribunal. O médico contou que o número em causa também foi utilizado pelo seu afilhado, e fez questão de explicar que desde que tem telemóvel que usa sempre o mesmo número.
No entanto, acabou também por admitir que ganhava entre 10 a 15 cartões de telemóveis das operadoras, porque fazia contratos de mil minutos. As três chamadas em causa foram efectuadas em Abril de 2001, no espaço de 40 minutos: a primeira não chegou a ter tempo de conversação, a segunda tem 48 segundos e a terceira 1,14 minutos. Mas Ferreira Diniz “jura” que não fez qualquer contacto com o embaixador Jorge Ritto.
A próxima audiência da Casa Pia ficou marcada para dia 23, data em que poderão ter início as alegações complementares.
Fonte correio da manhã