billshcot
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Nove anos de liderança da Unidade de Informação Financeira da Judiciária – no centro nevrálgico da recolha e tratamento de dados para investigações sobre lavagem de dinheiro ilícito – abriram a Sílvia Pedrosa as portas da Ernst & Young. Aceitou o convite, propôs à direcção nacional da PJ tirar licença sem vencimento, para ir oferecer à empresa, por um ano, todos os seus conhecimentos sobre a prevenção do branqueamento de capitais, mas o pedido acabou por lhe ser recusado. Pelo perigo de a sua experiência poder vir a servir fins criminosos.
O pedido para que Sílvia Pedrosa pudesse sair por um ano, numa licença depois renovável, foi indeferido, mas a ainda directora de unidade arranjou forma de contornar o entrave e leva mesmo os seus conhecimentos privilegiados para o sector privado. Vai desvincular-se da PJ.
É ressalvada, no despacho recente de Pedro do Carmo, director nacional adjunto da PJ, a hipótese de a utilização indevida de informações de Sílvia Pedrosa ocorrer contra a sua vontade.
Mas, sem pôr em causa a honestidade da coordenadora superior, o número 2 da Judiciária não encarou como sendo de interesse público que uma responsável da Polícia coloque toda a vasta informação a que teve acesso, em nove anos, ao serviço de uma empresa privada que presta serviços de aconselhamento e de assessoria a particulares. Sob perigo de esses clientes serem organizações criminosas que pretendam conhecer as melhores formas de esconder das autoridades o dinheiro ilícito.
Para mais, o CM apurou que, ao indeferir o pedido de licença sem vencimento de Sílvia Pedrosa, Pedro do Carmo recorda que a Judiciária não teria qualquer controlo sobre o uso dado pela empresa a todas as informações fornecidas.
A responsável da PJ justifica o interesse público do ingresso na empresa com vista a um planeamento de sistemas nacionais de prevenção de branqueamento – que é promovido pela Ernst & Young – mas Pedro do Carmo entendeu que a experiência de Sílvia Pedrosa continuaria a ser mais bem aplicada ao serviço da PJ.
O CM tentou ontem contactar Sílvia Pedrosa, mas sem sucesso até à hora de fecho desta edição. E Pedro do Carmo, contactado, recusou fazer comentários sobre o seu despacho que inviabilizou a licença sem vencimento.
cm

O pedido para que Sílvia Pedrosa pudesse sair por um ano, numa licença depois renovável, foi indeferido, mas a ainda directora de unidade arranjou forma de contornar o entrave e leva mesmo os seus conhecimentos privilegiados para o sector privado. Vai desvincular-se da PJ.
É ressalvada, no despacho recente de Pedro do Carmo, director nacional adjunto da PJ, a hipótese de a utilização indevida de informações de Sílvia Pedrosa ocorrer contra a sua vontade.
Mas, sem pôr em causa a honestidade da coordenadora superior, o número 2 da Judiciária não encarou como sendo de interesse público que uma responsável da Polícia coloque toda a vasta informação a que teve acesso, em nove anos, ao serviço de uma empresa privada que presta serviços de aconselhamento e de assessoria a particulares. Sob perigo de esses clientes serem organizações criminosas que pretendam conhecer as melhores formas de esconder das autoridades o dinheiro ilícito.
Para mais, o CM apurou que, ao indeferir o pedido de licença sem vencimento de Sílvia Pedrosa, Pedro do Carmo recorda que a Judiciária não teria qualquer controlo sobre o uso dado pela empresa a todas as informações fornecidas.
A responsável da PJ justifica o interesse público do ingresso na empresa com vista a um planeamento de sistemas nacionais de prevenção de branqueamento – que é promovido pela Ernst & Young – mas Pedro do Carmo entendeu que a experiência de Sílvia Pedrosa continuaria a ser mais bem aplicada ao serviço da PJ.
O CM tentou ontem contactar Sílvia Pedrosa, mas sem sucesso até à hora de fecho desta edição. E Pedro do Carmo, contactado, recusou fazer comentários sobre o seu despacho que inviabilizou a licença sem vencimento.
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