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A direita parlamentar deixou hoje, sexta-feira, críticas à lentidão com que o Governo está a executar o plano de extinção, fusão e reestruturação de organismos e institutos públicos, com os sociais-democratas a qualificarem a situação como "vergonhosa".
"O que cabia ao Governo executar, de acordo com as suas intenções de Outubro, pode catalogar-se como uma mão cheia de quase nada", acusou o vice-presidente da bancada do PSD Miguel Frasquilho, na abertura do debate parlamentar de urgência realizado por iniciativa dos sociais-democratas sobre a "concretização das medidas de extinção, fusão e reestruturação de organismos e institutos públicos".
Recordando que dos 50 organismos que estão previstos extinguir, reestruturar ou fundir "apenas em três" foi executado exactamente o que se previa no plano anunciado em Outubro pelo Governo, Miguel Frasquilho qualificou a situação como "vergonhosa" e de "absoluta falta de respeito para com os contribuintes".
"Ao não actuar como devia sobre estes organismos, sobre esta despesa que poderia ser cortada, o Governo está é a atirar com mais impostos futuros para cima dos portugueses. E, como tal, a ajudar a empurrar ainda mais para baixo a nossa já tão anémica economia", referiu o vice-presidente da bancada social-democrata.
Na resposta, o secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos, pediu "prudência e serenidade" no tratamento desta matéria, lembrando que o executivo pretende fazer é "um afinamento" do que já foi concretizado no âmbito do programa de reforma da administração pública iniciado em 2007.
Corroborando o secretário de Estado, a deputada socialista Hortense Martins considerou ser "totalmente prematuro" que o PSD venha pedir resultados de medidas que apenas começaram a ser implementadas há um mês, sublinhando que "depressa e bem não há quem".
Pelo CDS-PP, a deputada Cecília Meireles alinhou nas críticas deixadas pelos sociais-democratas, lembrando que existem 14 mil entidades que vivem do "dinheiro público".
"Por este número é fácil perceber que alguma coisa não está bem. Destas 14 mil entidades, exactamente o que é que o Governo já fez?", interrogou a deputada democrata-cristã.
Numa discussão que apelidou de "debate do desperdício do Estado", o deputado do BE Jorge Costa estendeu também as críticas à bancada do PSD, recordando as empresas municipais que autarquias social-democratas, como as de Sintra, Porto e Gaia, foram criando ao longo dos últimos anos.
O deputado comunista Agostinho Lopes resumiu o que a sua bancada pensa das propostas do Governo, considerando que existe "uma só política e um só objectivo": "destruir os serviços do Estado" e entregá-los aos privados.
Jornal de Notícias
"O que cabia ao Governo executar, de acordo com as suas intenções de Outubro, pode catalogar-se como uma mão cheia de quase nada", acusou o vice-presidente da bancada do PSD Miguel Frasquilho, na abertura do debate parlamentar de urgência realizado por iniciativa dos sociais-democratas sobre a "concretização das medidas de extinção, fusão e reestruturação de organismos e institutos públicos".
Recordando que dos 50 organismos que estão previstos extinguir, reestruturar ou fundir "apenas em três" foi executado exactamente o que se previa no plano anunciado em Outubro pelo Governo, Miguel Frasquilho qualificou a situação como "vergonhosa" e de "absoluta falta de respeito para com os contribuintes".
"Ao não actuar como devia sobre estes organismos, sobre esta despesa que poderia ser cortada, o Governo está é a atirar com mais impostos futuros para cima dos portugueses. E, como tal, a ajudar a empurrar ainda mais para baixo a nossa já tão anémica economia", referiu o vice-presidente da bancada social-democrata.
Na resposta, o secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos, pediu "prudência e serenidade" no tratamento desta matéria, lembrando que o executivo pretende fazer é "um afinamento" do que já foi concretizado no âmbito do programa de reforma da administração pública iniciado em 2007.
Corroborando o secretário de Estado, a deputada socialista Hortense Martins considerou ser "totalmente prematuro" que o PSD venha pedir resultados de medidas que apenas começaram a ser implementadas há um mês, sublinhando que "depressa e bem não há quem".
Pelo CDS-PP, a deputada Cecília Meireles alinhou nas críticas deixadas pelos sociais-democratas, lembrando que existem 14 mil entidades que vivem do "dinheiro público".
"Por este número é fácil perceber que alguma coisa não está bem. Destas 14 mil entidades, exactamente o que é que o Governo já fez?", interrogou a deputada democrata-cristã.
Numa discussão que apelidou de "debate do desperdício do Estado", o deputado do BE Jorge Costa estendeu também as críticas à bancada do PSD, recordando as empresas municipais que autarquias social-democratas, como as de Sintra, Porto e Gaia, foram criando ao longo dos últimos anos.
O deputado comunista Agostinho Lopes resumiu o que a sua bancada pensa das propostas do Governo, considerando que existe "uma só política e um só objectivo": "destruir os serviços do Estado" e entregá-los aos privados.
Jornal de Notícias