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Diretora de lar infantil em Reguengos condenada a nove anos de prisão efetiva
Mulher de 36 anos era acusada de algemar crianças e de as queimar com cigarros
Foi condenada a nove anos de prisão efetiva a ex-diretora do lar Nossa Senhora de Fátima, em Reguengos de Monsaraz, pelo Tribunal de Évora. Vânia Pereira, de 36 anos, estava acusada de 24 crimes - 11 de abuso sexual de menor, sete de maus-tratos, três de sequestro e outros três de peculato. A principal arguida, Vânia Pereira, foi detida em abril de 2015. Os crimes, segundo a acusação do DIAP de Évora, decorreram entre 2008 e 2014. Durante esses anos, os menores institucionalizados viveram anos de terror entre as quatro paredes do lar. Muitas das crianças foram algemadas a móveis, amarradas com lençóis, trancadas na despensa sem alimentação e obrigadas a urinar para o chão ou para um copo. A diretora chegou a estar acusada de abusar sexualmente de um menor, na altura com 14 anos. A impunidade para com este menor, segundo a acusação, agravou os episódios de violência na instituição. "Chegou a queimar outras crianças com cigarros", refere a acusação. Segundo o DIAP, Vânia Pereira "dava dinheiro para que ele comprasse tabaco, oferecia-lhe telemóveis, levava-o à praia e de férias e manteve um relacionamento íntimo com o mesmo". O lar acabou por fechar portas em maio de 2015. Na altura, as 24 crianças e jovens em risco que viviam nesta instituição foram transferidos para outros lares do País.
Correio da Manhã
Mulher de 36 anos era acusada de algemar crianças e de as queimar com cigarros
Foi condenada a nove anos de prisão efetiva a ex-diretora do lar Nossa Senhora de Fátima, em Reguengos de Monsaraz, pelo Tribunal de Évora. Vânia Pereira, de 36 anos, estava acusada de 24 crimes - 11 de abuso sexual de menor, sete de maus-tratos, três de sequestro e outros três de peculato. A principal arguida, Vânia Pereira, foi detida em abril de 2015. Os crimes, segundo a acusação do DIAP de Évora, decorreram entre 2008 e 2014. Durante esses anos, os menores institucionalizados viveram anos de terror entre as quatro paredes do lar. Muitas das crianças foram algemadas a móveis, amarradas com lençóis, trancadas na despensa sem alimentação e obrigadas a urinar para o chão ou para um copo. A diretora chegou a estar acusada de abusar sexualmente de um menor, na altura com 14 anos. A impunidade para com este menor, segundo a acusação, agravou os episódios de violência na instituição. "Chegou a queimar outras crianças com cigarros", refere a acusação. Segundo o DIAP, Vânia Pereira "dava dinheiro para que ele comprasse tabaco, oferecia-lhe telemóveis, levava-o à praia e de férias e manteve um relacionamento íntimo com o mesmo". O lar acabou por fechar portas em maio de 2015. Na altura, as 24 crianças e jovens em risco que viviam nesta instituição foram transferidos para outros lares do País.
Correio da Manhã
