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A vice-presidente do Conselho de Jurisdição do Chega, Ana Caldeira, está a ser julgada por burla qualificada e falsificação de documentos. A jurista terá tentado burlar um ex-sócio, mediante a falsificação da assinatura de uma mulher que morreu em 2015, avançou a SIC Notícias, na quinta-feira.
O caso remonta a março de 2022, altura em que a advogada de profissão convenceu um antigo sócio a emprestar-lhe seis mil euros, que uma cliente precisava com urgência, sob a promessa de que receberia de volta 10 mil euros, no prazo de seis meses.
O contrato de confissão de dívida e o Termo de Autenticação, ambos registados no site da Ordem dos Advogados, foram alegadamente assinados por Maria Amélia Martins, a cliente em causa. Contudo, Maria Amélia Martins morreu em março de 2015.
O Ministério Público (MP) considerou que a advogada falsificou a assinatura "com o objetivo de fazer sua a quantia de 6 mil euros".
Este valor foi devolvido, mas ficaram em falta os juros prometidos.
De acordo com o canal televisivo, o presidente do partido, André Ventura, assegurou desconhecer o caso, mas disse que haverá consequências.
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