kokas
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[h=2]Dois passageiros foram impedidos de embarcar num voo Chicago-Filadélfia, na quarta-feira, porque discutiam em árabe, o que evidencia o ambiente de nervosismo associado aos atentados em Paris, que originou situações similares em outros voos nos EUA.
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Maher Khalil e Anas Ayyad, cidadãos dos EUA de origem palestiniana, iam subir para um aparelho da Southwest Airlines quando um empregado da companhia norte-americana lhes indicou, desculpando-se que não podiam embarcar, porque outro passageiro estava com medo de voar com eles, depois de os ouvir falar árabe.
Os dois amigos foram interrogados pelo serviço de segurança do aeroporto de Chicago Midway, bem como pela polícia, tendo sido finalmente autorizados a embarcar.
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Maher Khalil e Anas Ayyad, cidadãos dos EUA de origem palestiniana, iam subir para um aparelho da Southwest Airlines quando um empregado da companhia norte-americana lhes indicou, desculpando-se que não podiam embarcar, porque outro passageiro estava com medo de voar com eles, depois de os ouvir falar árabe.
Os dois amigos foram interrogados pelo serviço de segurança do aeroporto de Chicago Midway, bem como pela polícia, tendo sido finalmente autorizados a embarcar.
Já a bordo, vários passageiros inquietos quiseram que Maher Khalil abrisse a pequena caixa branca que tinha na mão, afirmou à estação local NBC 5 Chicago.
"De imediato, partilhei o meu baklava (um bolo oriental) com eles", pormenorizou, com uma ponta de ironia.
Vários incidentes parecidos têm ocorrido nos últimos dias nos voos internos nos EUA, implicando sistematicamente passageiros originários do Médio Oriente.
Ainda em Chicago, na quarta-feira seis passageiros foram desembarcados de um outro voo da Southwest para Houston e tiveram de apanhar outro avião, segundo vários meios.
Na quinta-feira, na Florida, um aparelho da Spirit Airlines que se dirigia para Minneapolis fez meia volta e aterrou em Fort Lauderdale, depois de um passageiro garantir que ouviu a palavra "bomba" pronunciada durante uma conversação entre dois outros passageiros.
Com o aparelho já no solo, Yaniv Abotbul, de origem israelita, foi algemado e interrogado durante cinco horas pela polícia, disse no dia seguinte o seu advogado, Mark Eiglarsh, durante uma conferência de imprensa.
Abotbul acabou por ser libertado, com as autoridades a estabelecerem que nenhuma ameaça incidia sobre o voo, acrescentou o advogado, que exigiu desculpas à Spirit e às forças de segurança.
nm
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