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Roter.Teufel

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Disparam violações com uso da droga do sexo

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Instituto de Medicina Legal fez 78 exames periciais, em 2024, no âmbito de inquéritos de violação com droga do sexo.

O Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) realizou, em 2024, 78 exames toxicológicos no âmbito de investigações a crimes de violação com recurso à droga do sexo.

Suzel Costa, especialista em toxicologia forense do INML, disse ao Expresso desta sexta-feira que "as denúncias têm vindo a aumentar". O facto de a presença destas drogas, como o GHB (nome técnico da principal droga da violação), o óxido nitroso, e a cetamina, desaparecer do corpo num prazo de entre 4 a 12 horas, faz com que nenhum dos 78 exames feitos no INML, em 2024, tenha detetado a presença dessas substâncias. No entanto, a Polícia Judiciária sabe que o uso criminoso é uma realidade. "As vítimas são sobretudo jovens entre os 20 e os 30 anos, e os autores um pouco mais velhos. Os casos investigados fazem concluir que os suspeitos atuam com premeditação", conta Carlos Farinha, diretor-nacional adjunto da PJ.

Já em 2025, a PJ investigou três casos de violação com recurso a drogas. O mais mediático dos quais ocorreu em Braga e levou ao homicídio de Manuel 'Manu' Gonçalves, jovem de 19 anos esfaqueado por Mateus Marley Machado, de nacionalidade brasileira, após ter detetado um caso de contaminação da bebida de uma mulher. O suspeito está em prisão preventiva.

Correio da Manhã
 
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