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A Comissão Europeia pediu um estudo científico sobre a segurança da utilização de proteínas que inibem a produção de cristais de gelo (ISP – Ice Structuring Protein) como ingrediente alimentar.
Estas proteínas podem-se encontrar de forma natural em peixes de águas frias, vegetais, sementes, líquenes e bactérias; a sua função é ligar-se a cristais de gelo, alterando a sua forma e dimensão, a fim de estes não provocarem danos nos tecidos. Desta forma, ajudam os organismos vivos quando estes estão expostos a temperaturas muito baixas.
A produção desta proteína (o objecto de estudo desta investigação) é feita através de uma levedura geneticamente modificada utilizada em fermentação. Nesta levedura, foram inseridas várias cópias do gene que codifica a proteína HPLC, uma ISP do tipo III (isolada do Macrozoarces americanus, um peixe de água fria).
Estudos sobre genotoxicidade desta ISP do tipo III defendem não haver evidências de actividade genotóxica; assim como estudos sobre a alergenicidade revelaram ser altamente improvável que sejam desenvolvidas reacções alérgicas após ingestão de alimentos que contenham esta substância.
O Painel para os Produtos Dietéticos, de Nutrição e Alergias e o Painel para os Organismos Geneticamente Modificados, da EFSA (Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar) concluíram que a utilização da HPLC 12 em níveis não superiores a 0,01% é segura para os consumidores.
Nos EUA, Austrália e Nova Zelândia já são comercializados alimentos com esta ISP desde 2003, não havendo, para já, queixas relacionadas com a segurança alimentar.
noticia original: EFSA ::. Safety of ‘Ice Structuring Protein (ISP) - Scientific Opinion of the Panel on Dietetic Products, Nutrition and Allergies and of the Panel on Genetically Modified Organisms
Estas proteínas podem-se encontrar de forma natural em peixes de águas frias, vegetais, sementes, líquenes e bactérias; a sua função é ligar-se a cristais de gelo, alterando a sua forma e dimensão, a fim de estes não provocarem danos nos tecidos. Desta forma, ajudam os organismos vivos quando estes estão expostos a temperaturas muito baixas.
A produção desta proteína (o objecto de estudo desta investigação) é feita através de uma levedura geneticamente modificada utilizada em fermentação. Nesta levedura, foram inseridas várias cópias do gene que codifica a proteína HPLC, uma ISP do tipo III (isolada do Macrozoarces americanus, um peixe de água fria).
Estudos sobre genotoxicidade desta ISP do tipo III defendem não haver evidências de actividade genotóxica; assim como estudos sobre a alergenicidade revelaram ser altamente improvável que sejam desenvolvidas reacções alérgicas após ingestão de alimentos que contenham esta substância.
O Painel para os Produtos Dietéticos, de Nutrição e Alergias e o Painel para os Organismos Geneticamente Modificados, da EFSA (Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar) concluíram que a utilização da HPLC 12 em níveis não superiores a 0,01% é segura para os consumidores.
Nos EUA, Austrália e Nova Zelândia já são comercializados alimentos com esta ISP desde 2003, não havendo, para já, queixas relacionadas com a segurança alimentar.
noticia original: EFSA ::. Safety of ‘Ice Structuring Protein (ISP) - Scientific Opinion of the Panel on Dietetic Products, Nutrition and Allergies and of the Panel on Genetically Modified Organisms