- Entrou
- Fev 4, 2008
- Mensagens
- 3,493
- Gostos Recebidos
- 0
As suspeitas de que as doenças coronárias poderiam ter efeitos nocivos no racicínio confirmam-se, de acordo com um estudo científico. A solução está no combate ao tabagismo, colesterol, diabetes e hipertensão.
A doença cardíaca coronária está associada a perda de raciocínio, de vocabulário e de fluência verbal, primeiros sintomas de demência, indica um estudo publicado pelo "European Heart Journal", principal revista europeia de cardiologia.
O estudo foi realizado durante 17 anos com 5837 funcionários públicos londrinos de meia-idade, 11% dos quais sofreu de doença coronária durante aquele período - explicou Archana Singh-Manoux, autora principal.
A capacidade cognitiva foi medida até aos 61 anos, uma idade ainda sem intervenção de outros factores de risco que poderiam confundir os resultados.
A investigação concluiu que quanto maior é o tempo transcorrido depois do diagnóstico de doença coronária, pior é o desempenho cognitivo da pessoa, sobretudos nos homens. "Não compreendemos muito bem como funciona a doença coronária nas mulheres, talvez por haver menos casos", referiu a investigadora do University College de Londres e do Instituto Nacional de Saúde e Investigação Médica de França.
Segundo as conclusões do estudo, se os factores de risco das doenças coronárias forem combatidos, poderá combater-se também o desenvolvimento da demência em idades mais avançadas.
Os factores de risco são o tabagismo, diabetes, hipertensão e colesterol altos, que em grande medida se podem prevenir se a pessoa deixar de fumar, optar por uma alimentação equilibrada e praticar exercício física - recordou.
"Os nossos resultados sobre a ligação entre doença coronária e cognição sublinham a importância destas medidas preventivas ao destacarem o impacto destes factores de risco não só na doença coronária mas no desempenho cognitivo da pessoa", acrescentou.
Este é o primeiro estudo em grande escala que examina a associação entre a doença coronária e os problemas cognitivos associados à demência, salientou Archana Singh.
"É importante esclarecer a ligação entre as duas doenças", sublinhou. "A prevalência da demência aumenta com a idade, duplicando cada quatro ou cinco anos depois dos 60, pelo que mais de um terço dos octogenários têm provavelmente demência".
Até agora, os investigadores centraram-se mais na relação entre os acidentes cerebrovasculares, menos frequentes na população que a doença coronária, actualmente um dos principais problemas de saúde no mundo desenvolvido.
JN:right:
A doença cardíaca coronária está associada a perda de raciocínio, de vocabulário e de fluência verbal, primeiros sintomas de demência, indica um estudo publicado pelo "European Heart Journal", principal revista europeia de cardiologia.
O estudo foi realizado durante 17 anos com 5837 funcionários públicos londrinos de meia-idade, 11% dos quais sofreu de doença coronária durante aquele período - explicou Archana Singh-Manoux, autora principal.
A capacidade cognitiva foi medida até aos 61 anos, uma idade ainda sem intervenção de outros factores de risco que poderiam confundir os resultados.
A investigação concluiu que quanto maior é o tempo transcorrido depois do diagnóstico de doença coronária, pior é o desempenho cognitivo da pessoa, sobretudos nos homens. "Não compreendemos muito bem como funciona a doença coronária nas mulheres, talvez por haver menos casos", referiu a investigadora do University College de Londres e do Instituto Nacional de Saúde e Investigação Médica de França.
Segundo as conclusões do estudo, se os factores de risco das doenças coronárias forem combatidos, poderá combater-se também o desenvolvimento da demência em idades mais avançadas.
Os factores de risco são o tabagismo, diabetes, hipertensão e colesterol altos, que em grande medida se podem prevenir se a pessoa deixar de fumar, optar por uma alimentação equilibrada e praticar exercício física - recordou.
"Os nossos resultados sobre a ligação entre doença coronária e cognição sublinham a importância destas medidas preventivas ao destacarem o impacto destes factores de risco não só na doença coronária mas no desempenho cognitivo da pessoa", acrescentou.
Este é o primeiro estudo em grande escala que examina a associação entre a doença coronária e os problemas cognitivos associados à demência, salientou Archana Singh.
"É importante esclarecer a ligação entre as duas doenças", sublinhou. "A prevalência da demência aumenta com a idade, duplicando cada quatro ou cinco anos depois dos 60, pelo que mais de um terço dos octogenários têm provavelmente demência".
Até agora, os investigadores centraram-se mais na relação entre os acidentes cerebrovasculares, menos frequentes na população que a doença coronária, actualmente um dos principais problemas de saúde no mundo desenvolvido.
JN:right: