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Dois dirigentes sindicais foram hoje, terça-feira, detidos junto à residência oficial do primeiro-ministro, após uma concentração contra os cortes salariais que terminou com confrontos entre manifestantes e agentes policiais. Alguns dos manifestantes ainda se encontram no local e apresentam sinais de agressão.
De acordo com Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum, cerca de 700 professores sindicalizados estiveram pacificamente reunidos em plenário, entre as 15 e as 17 horas, mesmo em frente a S. Bento, com o objectivo de decidir formas de luta contra os cortes salariais impostos aos trabalhadores do Estado.
No final da iniciativa, em que chegou a intervir o secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, elementos da Polícia dirigiram-se aos manifestantes, ordenando-lhes que seguissem um determinado percurso para deixar o local. Muitos dos presentes protestaram porque o percurso em causa obrigava a um desvio considerável no regresso às suas casas. Foi nesses momento que a Polícia interveio.
"Isto é uma vergonha. Nunca se viu", disse à Lusa Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública, explicando que os sindicalistas foram impedidos de descer a Calçada da Estrela.
Dois dos dirigentes sindicais que participavam na iniciativa, um do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e outro do Sindicato dos Trabalhadores dos Professores do Norte, foram detidos e levados para a esquadra de Alcântara, um deles algemado.
Cerca de 150 manifestantes decidiram permanecer no local até que os seus colegas sejam libertados.
O deputado comunista Bernardino Soares está também no local e já referiu que o PCP vai, no Parlamento, inperpelar o Governo sobre os incidentes.
Jornal de Notícias
De acordo com Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum, cerca de 700 professores sindicalizados estiveram pacificamente reunidos em plenário, entre as 15 e as 17 horas, mesmo em frente a S. Bento, com o objectivo de decidir formas de luta contra os cortes salariais impostos aos trabalhadores do Estado.
No final da iniciativa, em que chegou a intervir o secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, elementos da Polícia dirigiram-se aos manifestantes, ordenando-lhes que seguissem um determinado percurso para deixar o local. Muitos dos presentes protestaram porque o percurso em causa obrigava a um desvio considerável no regresso às suas casas. Foi nesses momento que a Polícia interveio.
"Isto é uma vergonha. Nunca se viu", disse à Lusa Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública, explicando que os sindicalistas foram impedidos de descer a Calçada da Estrela.
Dois dos dirigentes sindicais que participavam na iniciativa, um do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e outro do Sindicato dos Trabalhadores dos Professores do Norte, foram detidos e levados para a esquadra de Alcântara, um deles algemado.
Cerca de 150 manifestantes decidiram permanecer no local até que os seus colegas sejam libertados.
O deputado comunista Bernardino Soares está também no local e já referiu que o PCP vai, no Parlamento, inperpelar o Governo sobre os incidentes.
Jornal de Notícias