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Dolce Vita falidos estão à venda

Feraida

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2015-05-14-Dolce-Vita-centros-comerciais-falencia



Os centros comerciais Dolce Vita do Porto e de Vila Real foram colocados à venda por 40 milhões de euros, um preço muito abaixo dos prejuízos acumulados por ambos

Centros comerciais do Porto e de Vila Real têm como preço base 40 milhões de euros. O de Coimbra será posto à venda em breve.

Os centros comerciais Dolce Vita do Porto, de Vila Real e de Coimbra foram à falência e os dois primeiros estão à venda, de acordo com o "Jornal de Negócios" desta quinta-feira.

O de Coimbra será posto à venda em breve.

O administrador de insolvência estabeleceu um valor base de cerca de 40 milhões de euros para cada um deles.

Um montante bastante inferior aos 111 milhões de euros de dívidas da unidade do Porto e dos 64,3 milhões de euros do centro comercial de Vila Real, por exemplo.

O Dolce Vita Coimbra, por seu lado, acumula dívidas de 77,8 milhões de euros.

Estes centros comerciais estavam na posse da Chamartin, que em 2006 os adquiriu ao grupo Amorim.

O Dolce Vita Braga, que está fechado e com a gestão entregue à Sonae Sierra, ficou na posse da Caixa Geral de Depósitos, enquanto o Dolce Vita Tejo foi vendido ao Eurofund Investments.


In:Expresso
 

Feraida

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Dolce Vita Monumental de Lisboa também será vendido



O centro comercial Dolce Vita Monumental, em Lisboa, está falido e vai ser posto à venda, seguindo o destino dos congéneres do Porto, Vila Real e Coimbra, também detidos pelo grupo espanhol Chamartín.

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DIANA QUINTELA/ GLOBAL IMAGENS
Centro Comercial Dolce Vita Monumental

De acordo com o administrador de insolvência Jorge Calvete, o processo do Monumental (que inclui um complexo de escritórios) está "numa fase mais atrasada" do que os restantes - os anúncios de venda dos Dolce Vita do Porto e de Vila Real foram publicados esta semana, enquanto o Dolce Vita Coimbra deverá chegar ao mercado nos próximos dias - e decorrem ainda as "avaliações e reavaliações" do respetivo património, mas "o destino é a venda".


"Não havendo plano de recuperação, os credores já deliberaram que vai para liquidação", afirmou, referindo-se à decisão da assembleia de credores realizada no passado dia 12 de março no Tribunal de Comércio de Lisboa, que se seguiu à sentença de declaração de insolvência da Monucontrol - Sociedade Imobiliária do Monumental, proprietária do Dolce Vita Monumental, proferida em 30 de dezembro de 2014.

Segundo se lê no relatório do administrador, os créditos sobre a Monucontrol reconhecidos em sede de insolvência ascendem a perto de 79,134 milhões de euros, sendo o principal credor - tal como nos processos do Dolce Vita Porto e Vila Real - a LSREF3 Octopus Investments, sociedade que pertence à norte-americana Lone Star, com quase 44 milhões de euros reclamados (dos quais 41 milhões são crédito garantido por hipoteca).

A falência do Dolce Vita Monumental - centro comercial localizado no coração da cidade de Lisboa, na praça Duque de Saldanha, com uma área bruta locável de 5453 metros quadrados, 43 lojas e quatro salas de cinema - segue-se à dos "shoppings" da mesma insígnia localizados no Porto (junto ao Estádio do Dragão), no Douro (em Vila Real) e em Coimbra.


Os dois primeiros estão já à venda (respetivamente por 41,5 e 43,4 milhões de euros, segundo os anúncios de venda publicados esta semana na imprensa), enquanto o de Coimbra chegará ao mercado em breve.

Os três centros comerciais acumulam dívidas de 111, 64,3 e 77,8 milhões de euros, pela mesma ordem.

Enquanto principal credora, com créditos garantidos por hipoteca, a LSREF3 Octopus Investments surge numa posição privilegiada entre os potenciais compradores, já que, ao longo dos 10 dias seguintes à publicação dos anúncios de venda (na quarta e quinta-feira desta semana), serão admitidas propostas tanto para a compra, como para a dação em cumprimento dos ativos.


Estes centros comerciais estavam na posse dos espanhóis da Chamartín, que em 2006 os adquiriu ao grupo Amorim.

Para além destes, o grupo imobiliário detinha também o centro comercial Dolce Vita Braga, que nunca chegou a abrir e está atualmente na posse da Caixa Geral de Depósitos e com gestão entregue à Sonae Sierra, e o Dolce Vita Tejo, que já foi vendido ao Eurofund Investments.

In:Jn


 
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