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Drones de tostões destroem aviões de milhões
Operação 'Teia de Aranha' é a mais espetacular levada a cabo pela Ucrânia na Rússia. Levou ano e meio a preparar
Foi o ataque mais espetacular da Ucrânia em solo russo desde o início do conflito, a 24 de fevereiro de 2022. Drones de ‘tostões’ destruíram aviões de milhões. A história da “Operação Teia de Aranha’, planeada pelos Serviços de Segurança Ucrânia, conta-se em poucas palavras. Levada a cabo por 117 drones ucranianos de baixo custo, poucas centenas de euros cada, atingiu vários aeródromos a milhares de quilómetros da fronteira entre os dois países, destruindo 41 aviões, incluindo os A-50, Tu-95 e Tu-22 M3, e causando um prejuízo superior a 6 mil milhões de euro.
Mas mais do que isso. Na prática, um terço das aeronaves de transporte de mísseis russos sucumbiu.
O ataque coordenado de drones FPV, cada um com o seu operador, partiu do interior do território russo. “Estas pessoas estavam a operar em diferentes regiões da Rússia - em três fusos horários", revelou o presidente ucraniano. “O nosso pessoal envolvido na preparação da operação foi retirado do território russo a tempo", explicou Volodymyr Zelensky.
A “Teia de Aranha” levou “um ano, seis meses e nove dias a preparar e concretizar”. Os drones foram levados secretamente para o interior da Rússia e escondidos dentro de camiões, com cabines móveis de madeira. Na hora do ataque, os tetos das cabines abriram-se e os drones disparados. Também foram disparados drones das traseiras dos camiões. Alguns chegaram à Sibéria, a mais de 4000 quilómetros de distância.
"O mais interessante - e já podemos dizer isso publicamente - é que o 'escritório' [centro de comando] da nossa operação em território russo estava localizado ao lado do FSB (Serviço Federal de Segurança) da Rússia, em uma de suas regiões", revelou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na rede social Telegram.
O conselheiro presidencial da Ucrânia e antigo ministro das indústrias estratégicas, Oleksandr Kamyshin, afirmou que os fabricantes ucranianos têm capacidade para produzir mais de 5 milhões de drones FPV por ano.
Correio da Manhã
Operação 'Teia de Aranha' é a mais espetacular levada a cabo pela Ucrânia na Rússia. Levou ano e meio a preparar
Foi o ataque mais espetacular da Ucrânia em solo russo desde o início do conflito, a 24 de fevereiro de 2022. Drones de ‘tostões’ destruíram aviões de milhões. A história da “Operação Teia de Aranha’, planeada pelos Serviços de Segurança Ucrânia, conta-se em poucas palavras. Levada a cabo por 117 drones ucranianos de baixo custo, poucas centenas de euros cada, atingiu vários aeródromos a milhares de quilómetros da fronteira entre os dois países, destruindo 41 aviões, incluindo os A-50, Tu-95 e Tu-22 M3, e causando um prejuízo superior a 6 mil milhões de euro.
Mas mais do que isso. Na prática, um terço das aeronaves de transporte de mísseis russos sucumbiu.
O ataque coordenado de drones FPV, cada um com o seu operador, partiu do interior do território russo. “Estas pessoas estavam a operar em diferentes regiões da Rússia - em três fusos horários", revelou o presidente ucraniano. “O nosso pessoal envolvido na preparação da operação foi retirado do território russo a tempo", explicou Volodymyr Zelensky.
A “Teia de Aranha” levou “um ano, seis meses e nove dias a preparar e concretizar”. Os drones foram levados secretamente para o interior da Rússia e escondidos dentro de camiões, com cabines móveis de madeira. Na hora do ataque, os tetos das cabines abriram-se e os drones disparados. Também foram disparados drones das traseiras dos camiões. Alguns chegaram à Sibéria, a mais de 4000 quilómetros de distância.
"O mais interessante - e já podemos dizer isso publicamente - é que o 'escritório' [centro de comando] da nossa operação em território russo estava localizado ao lado do FSB (Serviço Federal de Segurança) da Rússia, em uma de suas regiões", revelou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na rede social Telegram.
O conselheiro presidencial da Ucrânia e antigo ministro das indústrias estratégicas, Oleksandr Kamyshin, afirmou que os fabricantes ucranianos têm capacidade para produzir mais de 5 milhões de drones FPV por ano.
Correio da Manhã