edu_fmc
GForum VIP
- Entrou
- Fev 29, 2008
- Mensagens
- 21,260
- Gostos Recebidos
- 23
Haviam duas margens, separadas por um rio.
Uma criança, sabendo que não o podia atravessar a nado, decidio construir um pequeno barco para passar para o outro lado, e assim o fez. Construiu o barco, meteu-se nele e remou até à outra margem, mas quando lá chegou sentiu-se desiludida, porque apesar de ter feito a travessia, não foi ela que o atravessou mas sim o barco que ela construiu. Então, pensou numa alternativa mais natural para passar de novo de uma margem à outra, e decidiu erguer uma ponte. Com a ajuda do barco, a criança aos poucos completou o caminho artificial, e de novo atravessou o rio, desta vez a pé, mas foi confrontada com o mesmo sentimento que sentira com o barco. Era artificial. Frustrada, a criança sentou-se na beira do rio e pensou. Pensou e pensou. O tempo passava e a criança pensava, até que adormeceu ao calor do sol e sonhou. Ao acordar, ficou incrédula com o que viu - com o passar do tempo, o rio secara e as duas margens eram agora uma só. O rio apenas escondia a sua união. Aí a criança levanta-se, põe-se a caminho, e sorri.
Uma criança, sabendo que não o podia atravessar a nado, decidio construir um pequeno barco para passar para o outro lado, e assim o fez. Construiu o barco, meteu-se nele e remou até à outra margem, mas quando lá chegou sentiu-se desiludida, porque apesar de ter feito a travessia, não foi ela que o atravessou mas sim o barco que ela construiu. Então, pensou numa alternativa mais natural para passar de novo de uma margem à outra, e decidiu erguer uma ponte. Com a ajuda do barco, a criança aos poucos completou o caminho artificial, e de novo atravessou o rio, desta vez a pé, mas foi confrontada com o mesmo sentimento que sentira com o barco. Era artificial. Frustrada, a criança sentou-se na beira do rio e pensou. Pensou e pensou. O tempo passava e a criança pensava, até que adormeceu ao calor do sol e sonhou. Ao acordar, ficou incrédula com o que viu - com o passar do tempo, o rio secara e as duas margens eram agora uma só. O rio apenas escondia a sua união. Aí a criança levanta-se, põe-se a caminho, e sorri.