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A atleta portuguesa foi terceira este domingo na Meia Maratona de Portugal.
A atleta portuguesa Ana Dulce Félix assegurou esta segunda-feira que vai «dar o melhor» na maratona de Nova Iorque, e recusou a ideia de que o título de campeã europeia dos 10.000 metros aumente a pressão para a prova norte-americana.
«É um orgulho voltar a Nova Iorque, vou tentar dar o meu melhor», disse a atleta, lembrando que no domingo fez «uma boa prova, com um ritmo elevado», na meia-maratona de Portugal, que terminou na terceira posição.
A atleta portuguesa recusou a ideia de que o título europeu dos 10.000 metros, conquistado em julho, possa aumentar a pressão: «O facto de ser campeã da Europa não traz mais responsabilidade, são provas muito diferentes. Não vou correr com mais pressão».
Ana Dulce Félix vai marcar presença na maratona de Nova Iorque pela terceira vez, depois de ter desistido há dois anos e ter sido quarta classificada no ano passado, com recorde pessoal (2:25.40 horas).
A atleta, que este ano se estreou em competições olímpicas com um 21.º lugar na maratona, vai ter forte concorrência em Nova Iorque, onde vão marcar presença várias adversárias que estiveram em Londres2012.
A prova nova-iorquina tem já confirmadas as presenças, entre outras, da campeã olímpica Tiki Gelana, da russa Tatyana Arkhipova, bronze em Londres2012, e da vencedora do ano passado, a etíope Firehiwot Dado.
«A concorrência é muito forte, mas vou dar tudo o que puder», disse Ana Dulce Félix, admitindo que a maratona de Nova Iorque é especial, «sempre com muito público ao longo do percurso».
Ana Dulce Félix assegurou que se sente bem e que a preparação para a prova, que deverá juntar 47 mil participantes, está a decorrer como previsto.
«Descansei uma semana a seguir a Londres, ontem (domingo) tive um ritmo elevado na meia-maratona, está tudo a correr bem», disse a atleta, de 30 anos.
Ana Dulce Félix falou da maratona de Nova Iorque num encontro com os jornalistas, no qual também marcou presença Richard Finn, diretor de comunicação da prova.
«É um orgulho ter a Ana Dulce Félix na nossa prova», referiu Finn, lembrando que a maratona de Nova Iorque em ano de Jogos Olímpicos “é uma prova de confirmação ou de redenção”.
Segundo Richard Finn, a maratona de Nova Iorque permite aos atletas que obtiveram bons resultados nos Jogos Olímpicos «confirmarem o bom momento de forma» e dá oportunidade aos que tiveram prestações menos boas em Londres2012.
sapo desporto
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