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- Set 24, 2006
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ECO-DRIVING
Conselhos para uma condução mais amiga do ambiente...
Numa altura em que os combustíveis sofrem aumentos de preço assustadores, porque não pensarmos no que podemos fazer para reduzir o consumo quando estamos ao volante, ao mesmo tempo que contribuímos para um ambiente melhor?
Conselho número 1
Cumpra os limites de velocidade
Potencial de poupança: 10%
A velocidade é provavelmente a maior inimiga do consumo, pois faz aumentar a resistência aerodinâmica de forma exponencial. Trocado por miúdos, um aumento de 10% na velocidade pode provocar um aumento de 15% no consumo, por exemplo. Assim, que tal cumprir os limites estabelecidos por lei, poupar combustível e reduzir a sinistralidade rodoviária, tudo de uma só vez?
Conselho número 2
Verifique a pressão dos pneus frequentemente
Potencial de poupança: 4%
Os pneus perdem ar naturalmente, com o passar do tempo e com o rolamento. Surge assim a necessidade de verificar a pressão de 30 em 30 dias, ou antes de uma viagem grande. Uma pressão reduzida aumenta o consumo, aumenta o desgaste dos pneus e diminui a segurança em curva e travagem. Se quiser um conselho de amigo, opte por encher os pneus com mais uma ou duas décimas de Bar do que o recomendado, pois assim terá um avanço sobre o esvaziamento natural do pneu e durante alguns dias ainda poupará combustível, pois quanto mais cheio estiver o pneu, menor é o atrito em relação ao piso. Mas não exagere, pois um pneu com demasiada pressão diminui a superfície de contacto com o piso, reduzindo assim a aderência à estrada. Se ficou com dúvidas, siga o que diz o manual de instruções do seu veículo. Os engenheiros que o escreveram perderam muitos dias a testar pneus até descobrir a pressão ideal para si.
Conselho número 3
Retire pesos desnecessários da sua mala
Potencial de poupança: 5%
Qualquer massa necessita de energia para ser movimentada, por isso evite ter artigos de que não precisa na mala do seu carro. Lembre-se de que os construtores fazem um esforço enorme para conter o peso dos seus veículos, por isso não estrague tudo carregando garrafões de água, sacos de golfe ou aquele balde cheio de pedras que apanhou na praia para arranjar o jardim com os miúdos. Se quiser ir mais longe, faça como os verdadeiros fanáticos da leveza que chegam a introduzir no depósito apenas pequenas quantidades de combustível para andarem sempre ligeiros. Vai reconhecê-los quando lhe ganharem ao arranque nos semáforos…
Conselho número 4
Desligue o Ar Condicionado se não precisar de refrigerar o ar
Potencial de poupança: 5%
Se o seu carro tem um sistema de climatização automático, muito provavelmente você circula sempre ou quase sempre com o AC ligado, consumindo a preços actuais quase um Euro de combustível por cada hora que passa no seu carro. Se pensar bem, em sua casa talvez não esteja disposto a gastar tanto para se manter aconchegado. Apesar da sofisticação dos modernos sistemas de Ar Condicionado, com comando electrónico e compressores de geometria variável, um sistema de AC pode consumir até meio litro de combustível por hora. Mas mesmo com toda esta sofisticação, você tem sempre a palavra final no que diz respeito ao funcionamento do seu sistema de climatização. Assim, aconselhamo-lo a desligar o AC sempre que não esteja calor. Com tempo frio, o único efeito que vai conseguir é secar o ar, correndo o risco de secar as suas mucosas e olhos. Bom, pode sempre ligá-lo se precisar de desembaciar os vidros (afinal o ar seco sempre servia para alguma coisa…).
Conselho número 5
Cumpra o plano de manutenção definido pelo construtor
Potencial de poupança: 3%
Ao cumprir o plano de manutenção da sua viatura, está a garantir que os filtros de ar, combustível e óleo estão em boas condições e permitem que o motor respire convenientemente e sem esforço. Tanta ou mais importância têm o óleo, o sistema de escape e o catalizador e/ou filtro de partículas Diesel. Lembre-se que isto também é válido e talvez ainda mais importante em veículos mais antigos. Tal como os nossos avós, também eles precisam de algum carinho extra e não de andarem com filtros entupidos e óleos fora do prazo de validade.
Conselho nº 6
Planeie a sua viagem
Potencial de poupança: 5%
Uma viagem bem planeada, evitando as horas de ponta e locais de abrandamento e paragem é a melhor solução para pro-activamente poupar uns litros de combustível. Basicamente, trata-se de transformar um trajecto urbano num trajecto de estrada efectuado a velocidade estabilizada. Pense em sair mais cedo de casa ou fazer viagens longas evitando as horas a que toda a gente vai sair da cidade.
Conselho nº 7
Conduza a baixas rotações
Potencial de poupança: 10%
Aqui não há segredos: quanto mais rotação, maior o consumo. Por cada duas rotações do motor dá-se uma injecção de combustível, por isso esta regra é tão fácil de entender e aplicar. Tente manter uma rotação o mais baixa possível (2000-3000rpm) sentindo sempre o motor a trabalhar
sem esforço, pois se a reduzir excessivamente, o sistema de injecção vai ter que enriquecer a mistura com mais combustível e aí vira-se o feitiço contra o feiticeiro. E nunca deixe o motor ‘tremer’ a muito baixa rotação, pois o risco de provocar danos graves é grande. Experimente fazer uma subida leve, longa e de inclinação constante em 5ª e em 6ª, escolhendo uma velocidade em que a sexta o obrigue a descer abaixo das 2000rpm e mantendo rigorosamente essa velocidade ao longo de toda a experiência. Vai ver que provavelmente passa a gastar mais em 6ª do que em 5ª. Faça a verificação através do consumo instantâneo do seu computador de bordo.
Conselho nº 8
Mantenha o pé-leve
Potencial de poupança: 30%
Provavelmente já ouviu falar de ‘Inércia’. Pois bem, a inércia é o seu pior inimigo no que aos consumos diz respeito. Comecemos pela definição física, que nos diz, grosso modo, que a inércia é a propriedade que um corpo tem de se opor a qualquer alteração do seu estado de movimento. Se lhe dissermos que quanto maior a massa do corpo (entenda-se o peso) maior é o efeito de inércia, imagine o que isto representa num carro que pesa mais de uma tonelada e que precisa de arrancar e acelerar constantemente. Certamente já teve que empurrar um carro que ficou sem combustível ou bateria e sentiu na pele a extrema dificuldade que é vencer a inércia inicial. Onde mais se nota este efeito é mesmo no arranque, naquele espaço de tempo em que você empurra, empurra e o carro parece não se querer mover. Depois de arrancar, até nem custa muito, pois aí já não está a vencer a inércia, mas apenas o atrito dos pneus no solo. Se isto se sente num arranque tão lento, imagine a energia necessária para acelerar de 0 a 100kms/h em 5 segundos, como fazem alguns bons (e pesados) desportivos. É a inércia que provoca uma diferença tão grande entre o consumo urbano (alterações constantes dos estados de movimento) e a condução a velocidade estabilizada (manutenção do estado de movimento). Para piorar ainda mais o cenário, vamos relembrar-lhe a famosa fórmula física que relaciona a massa com a força e a aceleração (F=m.a). Uma vez que a massa não muda (apesar de tudo pode reduzi-la se seguir o conselho do de não carregar pesos desnecessários na mala), quanto mais aceleração imprimir ao seu carro, mais força terá que utilizar e mais combustível terá que consumir. Assim, a solução que lhe apresentamos para poupar uns litros de combustível é usar a máxima moderação nos arranques e retomas de velocidade (sem atrapalhar o trânsito). Pode monitorizar o resultado através dos consumos médio e instantâneo do seu carro, se tiver estas funções no seu computador de bordo. Vai ver que quanto mais suave for, mais poupa e que essa poupança pode atingir valores surpreendentes. Tão surpreendentes que de vez em quando vai poder fazer aquele arranque a fundo sem pesos na consciência.
Conselho nº 9
Compre um carro económico...
Potencial de poupança: 20%
Dentro da mesma categoria de veículos, poderá encontrar uns mais económicos que outros. De facto, há construtores que se dedicaram a fundo a esta área e que conseguiram resultados brilhantes. Já reparou que os consumos da BMW são quase sempre mais baixos que os da concorrência? E mesmo assim os carros são dos mais rápidos e potentes do mercado? Tudo isto se consegue com muita investigação, muita imaginação e alguns truques simples: bombas de direcção que só actuam quando é preciso, motores que se desligam quando o carro está parado e ligam assim que se prepara para arrancar, borboletas que afastam o ar do radiador quando a necessidade de refrigeração é menor, sistemas de injecção eficazes que desperdiçam o mínimo combustível possível, indicadores para passar à mudança acima e baixar as rotações do motor, etc. Tudo isto o ajuda a poupar sem ter trabalho nenhum. Para escolher o modelo mais económico
pode consultar os catálogos dos fabricantes e escolher os que tiverem os consumos e as emissões de CO2 mais baixos (os dois estão interligados). Só não lhe garantimos que consiga igualar os valores anunciados, pois os condutores que os conseguiram no processo de homologação estudaram bem a lição e seguiram todos estes conselhos e mais alguns, para atingir o melhor resultado possível.
Conselho nº 10
...ou compre um carro híbrido
Potencial de poupança: 30%
Os híbridos são uma solução que permite uma utilização bastante económica, especialmente em cidade, onde as constantes travagens e desacelerações são aproveitados para recarregar as baterias. Neste caso aproveitam-se de forma positiva os efeitos da inércia. Os arranques são ajudados por motores eléctricos que utilizam a energia armazenada nas baterias durante as travagens, sendo que o saldo energético destas operações tenderá idealmente para zero. Se reparar, são estes os modelos em que a tal diferença entre o consumo urbano e o consumo em estrada atinge um valor mínimo. Tenha em conta que um híbrido em velocidade estabilizada não é muito diferente de um veículo convencional e nestas condições em que não há grandes abrandamentos e travagens, a bateria será carregada quase sempre pelo motor térmico, com excepção para algumas situações de desaceleração ou em descidas. Apesar de tudo, o híbrido faz uma gestão da energia muito mais apurada que um veículo convencional e, portanto será sempre uma opção a ter em conta se quer ser um condutor poupado.
São estes os conselhos da ALD Automotive para fazer uma condução poupada e ecologicamente consciente. Ao somar todos os potenciais de poupança poderá cair na ilusão de que pode circular sem consumir nenhum combustível. Lembre-se que alguns conselhos se sobrepõem, como, por exemplo o ter o pé-leve e o planear a sua viagem ou conduzir com rotações baixas. Se já está a poupar num, provavelmente não terá um potencial tão grande no outro. E se o seu estilo de condução não for muito agressivo, o seu potencial de poupança não será tão grande (o que é bom sinal). Se os seguir todos, poderá atingir poupanças bastante significativas e ajudar a preservar o ambiente.
Fonte: Flores e Plantas
Conselhos para uma condução mais amiga do ambiente...
Numa altura em que os combustíveis sofrem aumentos de preço assustadores, porque não pensarmos no que podemos fazer para reduzir o consumo quando estamos ao volante, ao mesmo tempo que contribuímos para um ambiente melhor?
Conselho número 1
Cumpra os limites de velocidade
Potencial de poupança: 10%
A velocidade é provavelmente a maior inimiga do consumo, pois faz aumentar a resistência aerodinâmica de forma exponencial. Trocado por miúdos, um aumento de 10% na velocidade pode provocar um aumento de 15% no consumo, por exemplo. Assim, que tal cumprir os limites estabelecidos por lei, poupar combustível e reduzir a sinistralidade rodoviária, tudo de uma só vez?
Conselho número 2
Verifique a pressão dos pneus frequentemente
Potencial de poupança: 4%
Os pneus perdem ar naturalmente, com o passar do tempo e com o rolamento. Surge assim a necessidade de verificar a pressão de 30 em 30 dias, ou antes de uma viagem grande. Uma pressão reduzida aumenta o consumo, aumenta o desgaste dos pneus e diminui a segurança em curva e travagem. Se quiser um conselho de amigo, opte por encher os pneus com mais uma ou duas décimas de Bar do que o recomendado, pois assim terá um avanço sobre o esvaziamento natural do pneu e durante alguns dias ainda poupará combustível, pois quanto mais cheio estiver o pneu, menor é o atrito em relação ao piso. Mas não exagere, pois um pneu com demasiada pressão diminui a superfície de contacto com o piso, reduzindo assim a aderência à estrada. Se ficou com dúvidas, siga o que diz o manual de instruções do seu veículo. Os engenheiros que o escreveram perderam muitos dias a testar pneus até descobrir a pressão ideal para si.
Conselho número 3
Retire pesos desnecessários da sua mala
Potencial de poupança: 5%
Qualquer massa necessita de energia para ser movimentada, por isso evite ter artigos de que não precisa na mala do seu carro. Lembre-se de que os construtores fazem um esforço enorme para conter o peso dos seus veículos, por isso não estrague tudo carregando garrafões de água, sacos de golfe ou aquele balde cheio de pedras que apanhou na praia para arranjar o jardim com os miúdos. Se quiser ir mais longe, faça como os verdadeiros fanáticos da leveza que chegam a introduzir no depósito apenas pequenas quantidades de combustível para andarem sempre ligeiros. Vai reconhecê-los quando lhe ganharem ao arranque nos semáforos…
Conselho número 4
Desligue o Ar Condicionado se não precisar de refrigerar o ar
Potencial de poupança: 5%
Se o seu carro tem um sistema de climatização automático, muito provavelmente você circula sempre ou quase sempre com o AC ligado, consumindo a preços actuais quase um Euro de combustível por cada hora que passa no seu carro. Se pensar bem, em sua casa talvez não esteja disposto a gastar tanto para se manter aconchegado. Apesar da sofisticação dos modernos sistemas de Ar Condicionado, com comando electrónico e compressores de geometria variável, um sistema de AC pode consumir até meio litro de combustível por hora. Mas mesmo com toda esta sofisticação, você tem sempre a palavra final no que diz respeito ao funcionamento do seu sistema de climatização. Assim, aconselhamo-lo a desligar o AC sempre que não esteja calor. Com tempo frio, o único efeito que vai conseguir é secar o ar, correndo o risco de secar as suas mucosas e olhos. Bom, pode sempre ligá-lo se precisar de desembaciar os vidros (afinal o ar seco sempre servia para alguma coisa…).
Conselho número 5
Cumpra o plano de manutenção definido pelo construtor
Potencial de poupança: 3%
Ao cumprir o plano de manutenção da sua viatura, está a garantir que os filtros de ar, combustível e óleo estão em boas condições e permitem que o motor respire convenientemente e sem esforço. Tanta ou mais importância têm o óleo, o sistema de escape e o catalizador e/ou filtro de partículas Diesel. Lembre-se que isto também é válido e talvez ainda mais importante em veículos mais antigos. Tal como os nossos avós, também eles precisam de algum carinho extra e não de andarem com filtros entupidos e óleos fora do prazo de validade.
Conselho nº 6
Planeie a sua viagem
Potencial de poupança: 5%
Uma viagem bem planeada, evitando as horas de ponta e locais de abrandamento e paragem é a melhor solução para pro-activamente poupar uns litros de combustível. Basicamente, trata-se de transformar um trajecto urbano num trajecto de estrada efectuado a velocidade estabilizada. Pense em sair mais cedo de casa ou fazer viagens longas evitando as horas a que toda a gente vai sair da cidade.
Conselho nº 7
Conduza a baixas rotações
Potencial de poupança: 10%
Aqui não há segredos: quanto mais rotação, maior o consumo. Por cada duas rotações do motor dá-se uma injecção de combustível, por isso esta regra é tão fácil de entender e aplicar. Tente manter uma rotação o mais baixa possível (2000-3000rpm) sentindo sempre o motor a trabalhar
sem esforço, pois se a reduzir excessivamente, o sistema de injecção vai ter que enriquecer a mistura com mais combustível e aí vira-se o feitiço contra o feiticeiro. E nunca deixe o motor ‘tremer’ a muito baixa rotação, pois o risco de provocar danos graves é grande. Experimente fazer uma subida leve, longa e de inclinação constante em 5ª e em 6ª, escolhendo uma velocidade em que a sexta o obrigue a descer abaixo das 2000rpm e mantendo rigorosamente essa velocidade ao longo de toda a experiência. Vai ver que provavelmente passa a gastar mais em 6ª do que em 5ª. Faça a verificação através do consumo instantâneo do seu computador de bordo.
Conselho nº 8
Mantenha o pé-leve
Potencial de poupança: 30%
Provavelmente já ouviu falar de ‘Inércia’. Pois bem, a inércia é o seu pior inimigo no que aos consumos diz respeito. Comecemos pela definição física, que nos diz, grosso modo, que a inércia é a propriedade que um corpo tem de se opor a qualquer alteração do seu estado de movimento. Se lhe dissermos que quanto maior a massa do corpo (entenda-se o peso) maior é o efeito de inércia, imagine o que isto representa num carro que pesa mais de uma tonelada e que precisa de arrancar e acelerar constantemente. Certamente já teve que empurrar um carro que ficou sem combustível ou bateria e sentiu na pele a extrema dificuldade que é vencer a inércia inicial. Onde mais se nota este efeito é mesmo no arranque, naquele espaço de tempo em que você empurra, empurra e o carro parece não se querer mover. Depois de arrancar, até nem custa muito, pois aí já não está a vencer a inércia, mas apenas o atrito dos pneus no solo. Se isto se sente num arranque tão lento, imagine a energia necessária para acelerar de 0 a 100kms/h em 5 segundos, como fazem alguns bons (e pesados) desportivos. É a inércia que provoca uma diferença tão grande entre o consumo urbano (alterações constantes dos estados de movimento) e a condução a velocidade estabilizada (manutenção do estado de movimento). Para piorar ainda mais o cenário, vamos relembrar-lhe a famosa fórmula física que relaciona a massa com a força e a aceleração (F=m.a). Uma vez que a massa não muda (apesar de tudo pode reduzi-la se seguir o conselho do de não carregar pesos desnecessários na mala), quanto mais aceleração imprimir ao seu carro, mais força terá que utilizar e mais combustível terá que consumir. Assim, a solução que lhe apresentamos para poupar uns litros de combustível é usar a máxima moderação nos arranques e retomas de velocidade (sem atrapalhar o trânsito). Pode monitorizar o resultado através dos consumos médio e instantâneo do seu carro, se tiver estas funções no seu computador de bordo. Vai ver que quanto mais suave for, mais poupa e que essa poupança pode atingir valores surpreendentes. Tão surpreendentes que de vez em quando vai poder fazer aquele arranque a fundo sem pesos na consciência.
Conselho nº 9
Compre um carro económico...
Potencial de poupança: 20%
Dentro da mesma categoria de veículos, poderá encontrar uns mais económicos que outros. De facto, há construtores que se dedicaram a fundo a esta área e que conseguiram resultados brilhantes. Já reparou que os consumos da BMW são quase sempre mais baixos que os da concorrência? E mesmo assim os carros são dos mais rápidos e potentes do mercado? Tudo isto se consegue com muita investigação, muita imaginação e alguns truques simples: bombas de direcção que só actuam quando é preciso, motores que se desligam quando o carro está parado e ligam assim que se prepara para arrancar, borboletas que afastam o ar do radiador quando a necessidade de refrigeração é menor, sistemas de injecção eficazes que desperdiçam o mínimo combustível possível, indicadores para passar à mudança acima e baixar as rotações do motor, etc. Tudo isto o ajuda a poupar sem ter trabalho nenhum. Para escolher o modelo mais económico
pode consultar os catálogos dos fabricantes e escolher os que tiverem os consumos e as emissões de CO2 mais baixos (os dois estão interligados). Só não lhe garantimos que consiga igualar os valores anunciados, pois os condutores que os conseguiram no processo de homologação estudaram bem a lição e seguiram todos estes conselhos e mais alguns, para atingir o melhor resultado possível.
Conselho nº 10
...ou compre um carro híbrido
Potencial de poupança: 30%
Os híbridos são uma solução que permite uma utilização bastante económica, especialmente em cidade, onde as constantes travagens e desacelerações são aproveitados para recarregar as baterias. Neste caso aproveitam-se de forma positiva os efeitos da inércia. Os arranques são ajudados por motores eléctricos que utilizam a energia armazenada nas baterias durante as travagens, sendo que o saldo energético destas operações tenderá idealmente para zero. Se reparar, são estes os modelos em que a tal diferença entre o consumo urbano e o consumo em estrada atinge um valor mínimo. Tenha em conta que um híbrido em velocidade estabilizada não é muito diferente de um veículo convencional e nestas condições em que não há grandes abrandamentos e travagens, a bateria será carregada quase sempre pelo motor térmico, com excepção para algumas situações de desaceleração ou em descidas. Apesar de tudo, o híbrido faz uma gestão da energia muito mais apurada que um veículo convencional e, portanto será sempre uma opção a ter em conta se quer ser um condutor poupado.
São estes os conselhos da ALD Automotive para fazer uma condução poupada e ecologicamente consciente. Ao somar todos os potenciais de poupança poderá cair na ilusão de que pode circular sem consumir nenhum combustível. Lembre-se que alguns conselhos se sobrepõem, como, por exemplo o ter o pé-leve e o planear a sua viagem ou conduzir com rotações baixas. Se já está a poupar num, provavelmente não terá um potencial tão grande no outro. E se o seu estilo de condução não for muito agressivo, o seu potencial de poupança não será tão grande (o que é bom sinal). Se os seguir todos, poderá atingir poupanças bastante significativas e ajudar a preservar o ambiente.
Fonte: Flores e Plantas