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GF Ouro
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O IGCP regressou hoje, pela última vez nos primeiros seis meses, ao mercado primário de dívida. Além de ter colocado o montante mínimo previsto, de 750 milhões de euros, a agência teve de suportar custos de financiamento mais altos que nos leilões anteriores comparáveis.
A agência liderada por Cristina Casalinho fez hoje o último leilão de curto prazo do primeiro semestre, no qual tinha como objetivo emitir entre 750 milhões e mil milhões de euros de dívida, com prazo a 3 e a 11 meses.
Deste modo, o IGCP colocou 200 milhões de euros a três meses, pagando uma taxa de juro de 0,044% e com a procura a superar a oferta em 5,1 vezes, e os restantes 550 milhões com prazo a 11 meses, pelos quais teve de suportar um custo de financiamento de 0,16% e em que a procura suplantou a oferta em 3,13 vezes.
A última vez que Portugal emitiu dívida com estes prazos foi a 15 de abril passado, altura em que pagou um juro de 0,007% para colocar 300 milhões a 3 meses e com uma procura 4,62 vezes acima da oferta, e suportou uma taxa de 0,015% para emitir 950 milhões a 11 meses e em que o rácio da procura superou a oferta em 1,65 vezes.
A explicação para o aumento dos custos de financiamento está na recente crise na Grécia, com Atenas a não conseguir chegar a um acordo com os credores internacionais que desbloquei o financiamento necessário para evitar o seu incumprimento. O impasse nas negociações e a possível saída da Grécia do euro tem provocado um agravamento dos juros da dívida dos países periféricos no mercado secundário.
d.vivo