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GF Ouro
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Os infetados por esta nova variante do virus- que já afetou 144 pessoas - desenvolvem sida mais rapidamente.
Um grupo de cientistas descobriu recentemente uma nova variante do VIH em Cuba, considerada muito mais agressiva e preocupante, avança a BBC. Descoberta pela primeira vez em África, a nova variante do vírus disseminou-se em Cuba, onde, até ao momento, foi detetada em 144 pacientes. Segundo os investigadores, por enquanto não deverá expandir-se para o resto do mundo. Esta notícia está em contraciclo com a investigação conhecida que aponta, cada vez mais, para soluções de tratamento do VIH.
De acordo com a BBC, nos últimos anos, os médicos cubanos têm vindo a aperceber-se de que a doença se desenvolvia com uma rapidez fora do comum em alguns portadores do vírus. Em determinados casos, em menos de três anos, os pacientes já se encontram gravemente doentes. Isto levou a que fosse feita uma investigação por cientistas de vários países, que concluíram tratar-se de uma variante mais agressiva.
"Sabemos que 144 pacientes têm essa variante do vírus, mas com certeza há mais gente. Isto é apenas o que conseguimos contar", adiantou à BBC Anne-Mieke Vandamme, da Universidade de Leuven (Bélgica). Normalmente, o VIH usa como recetores o ponto CXCR5 e só ao fim de alguns anos (entre cinco a dez) passa para o CXCR4. É aí que se dá a evolução para a sida. Nos pacientes cubanos em que foi identificada a nova variante do vírus, essa transição é feita com uma rapidez muito maior, deixando de existir a fase em que o doente se sente saudável. Em 74 pessoas infetadas recentemente, 52 já tinham desenvolvido a doença.
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