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"Ah! Há gente tão bonita em Portugal. São todos tão bonitos! É um país tão perfeito para viver um ano". Jessica Destefano-Honer, 17 anos, chegou há poucas semanas a Lisboa, mas fala como se já estivesse apaixonada pelo país e por Fernando Pessoa, que já começou a ler. "É um país com muita alma".
Na sede da AFS - Portugal, sorriem e dizem que está na fase de "lua-de-mel" - que às vezes sucede a quem acaba de chegar -, mas Jessica não se inibe com a explicação e continua a tecer rasgados elogios ao pouco que já conhece. "São todos muito simpáticos e têm orgulho no seu país. Isso não acontece na América".
Quando chegou de Chicago, Illinois, a jovem conhecia apenas três palavras em Português, duas delas por causa de uma música brasileira: "chuva", "janela" e "obrigada". Mas agora já arrisca outros vocábulos, como "farmácia", "avô", "autocarro" e "comboio", os meios de transporte que utiliza todos os dias para ir para a escola, em São João do Estoril.
Jessica tinha pensado em candidatar-se a um país onde se falasse Espanhol (por ter tido aulas no colégio), mas atrasou-se no processo de candidatura e, quando entregou os papéis, só tinha três opções: Paraguai, Hungria e Portugal. Escolheu o último "porque me pareceu o mais romântico". E, até agora, só tem tido boas surpresas, visto que até as peripécias que já teve - como enganar-se no autocarro para casa e ficar perdida sem saber onde está - transforma em motivo de risota.
No perfil que preencheu, Jessica dizia que quer ser crítica de cinema. E foi isso que chamou a atenção de Alexandra Carvalho Ribeiro, 40 anos, produtora de cinema e mãe de acolhimento de Jessica. Alexandra vive com uma filha de quatro anos e foi sobretudo por ela que decidiu começar a acolher jovens estrangeiros. "Achei que era importante para ela aprender a partilhar, saber que não se pode sentar sempre no mesmo sítio do sofá e ver o que quer na televisão", diz, confessando que a experiência tem sido muito boa. "São miúdos muito interessantes, até pela descoberta que estão a fazer deles próprios."
JN
Na sede da AFS - Portugal, sorriem e dizem que está na fase de "lua-de-mel" - que às vezes sucede a quem acaba de chegar -, mas Jessica não se inibe com a explicação e continua a tecer rasgados elogios ao pouco que já conhece. "São todos muito simpáticos e têm orgulho no seu país. Isso não acontece na América".
Quando chegou de Chicago, Illinois, a jovem conhecia apenas três palavras em Português, duas delas por causa de uma música brasileira: "chuva", "janela" e "obrigada". Mas agora já arrisca outros vocábulos, como "farmácia", "avô", "autocarro" e "comboio", os meios de transporte que utiliza todos os dias para ir para a escola, em São João do Estoril.
Jessica tinha pensado em candidatar-se a um país onde se falasse Espanhol (por ter tido aulas no colégio), mas atrasou-se no processo de candidatura e, quando entregou os papéis, só tinha três opções: Paraguai, Hungria e Portugal. Escolheu o último "porque me pareceu o mais romântico". E, até agora, só tem tido boas surpresas, visto que até as peripécias que já teve - como enganar-se no autocarro para casa e ficar perdida sem saber onde está - transforma em motivo de risota.
No perfil que preencheu, Jessica dizia que quer ser crítica de cinema. E foi isso que chamou a atenção de Alexandra Carvalho Ribeiro, 40 anos, produtora de cinema e mãe de acolhimento de Jessica. Alexandra vive com uma filha de quatro anos e foi sobretudo por ela que decidiu começar a acolher jovens estrangeiros. "Achei que era importante para ela aprender a partilhar, saber que não se pode sentar sempre no mesmo sítio do sofá e ver o que quer na televisão", diz, confessando que a experiência tem sido muito boa. "São miúdos muito interessantes, até pela descoberta que estão a fazer deles próprios."
JN