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RoterTeufel
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Empréstimos às empresas brasileiras congelados
Situação acontece há quatro meses. O acesso das empresas brasileiras aos mercados financeiros está, na prática, congelado há quatro meses, data da última emissão de dívida internacional, refletindo a falta de confiança dos investidores na sequência do escândalo financeiro da petrolífera estatal Petrobras. De acordo com a agência Bloomberg, a última vez que as empresas brasileiras estiveram quatro meses sem recorrer a financiamento externo aconteceu em 2008, na sequência da implosão do Lehman Brothers, quando o crédito internacional ficou basicamente congelado. A ausência de empréstimos internacionais é emblemática da maneira como o Brasil se degradou aos olhos dos investidores estrangeiros, na sequência do escândalo financeiro envolvendo as ligações entre a Petrobras e a classe política e da estagnação da economia, que levou os juros exigidos pelos investidores para emprestarem dinheiro a subir seis vezes mais que a média dos outros mercados emergentes. "Idealmente, uma empresa só quer aumentar a dívida quando a perspetiva económica é boa, e esse não é o caso agora para a maioria das empresas", comentou uma responsável de um fundo de investimento que gere uma carteira de 110 mil milhões de dólares.
Situação acontece há quatro meses. O acesso das empresas brasileiras aos mercados financeiros está, na prática, congelado há quatro meses, data da última emissão de dívida internacional, refletindo a falta de confiança dos investidores na sequência do escândalo financeiro da petrolífera estatal Petrobras. De acordo com a agência Bloomberg, a última vez que as empresas brasileiras estiveram quatro meses sem recorrer a financiamento externo aconteceu em 2008, na sequência da implosão do Lehman Brothers, quando o crédito internacional ficou basicamente congelado. A ausência de empréstimos internacionais é emblemática da maneira como o Brasil se degradou aos olhos dos investidores estrangeiros, na sequência do escândalo financeiro envolvendo as ligações entre a Petrobras e a classe política e da estagnação da economia, que levou os juros exigidos pelos investidores para emprestarem dinheiro a subir seis vezes mais que a média dos outros mercados emergentes. "Idealmente, uma empresa só quer aumentar a dívida quando a perspetiva económica é boa, e esse não é o caso agora para a maioria das empresas", comentou uma responsável de um fundo de investimento que gere uma carteira de 110 mil milhões de dólares.
