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Jovem trabalhava 16 horas por dia e apenas tinha autorização para comer as sobras dos clientes.

Um empresário hoteleiro de Alicante, em Espanha, foi detido, por manter um jovem em situação irregular no país, a trabalhar em condições semelhantes a um regime de escravatura.
A Polícia Nacional deteve o homem considerando que agiu contra os direitos humanos.
Uma investigação ao sucedido permitiu ainda concluir que a vítima, de nacionalidade argelina, trabalhava cerca de 16 horas por dia, 50 horas por semana, no estabelecimento hoteleiro, e no restante tempo cuidava de uma pessoa idosa, familiar do empresário, a quem ajudava na limpeza da casa e na manutenção de uma horta.
O empresário terá conhecido a vítima num curso de formação que dava quando o jovem era menor de idade e, aparentemente, aproveitou-se da sua situação de "vulnerabilidade" e do seu desconhecimento da língua para lhe propor um emprego. Pagava-lhe 300 euros por mês, 400 euros na época alta, e depois descontava 100 euros do seu salário em troca de alojamento, reporta o ABC.
As condições de trabalho da vítima eram "extremamente duras", uma vez que apenas lhe era permitido comer os restos de comida dos clientes do estabelecimento, e durante o seu dia de trabalho era alegadamente sujeito a insultos, assédio e ameaças de que regressaria ao seu país caso não cumprisse as ordens que lhe eram dadas.
Com a colaboração da Inspeção do Trabalho e da Segurança Social de Alicante e da Unidade Contra as Redes Imigratórias e a Falsificação Documental de Valência (UCRIF), foi efectuada a inspeção ao estabelecimento hoteleiro. O detido, com antecedentes policiais, foi presente a tribunal.
nm