kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 1
A empresa portuguesa Açomonta, acusada de praticar "escravatura moderna" no Luxemburgo, recebeu 67822,86 euros de fundos comunitários até 2006, informou o comissário europeu do Emprego em resposta a interpelações das eurodeputadas socialistas Edite Estrela e Elisa Ferreira.
Num comunicado divulgado esta quinta-feira, a delegação portuguesa do grupo dos socialistas e democratas no Parlamento Europeu refere que as duas eurodeputadas interpelaram a Comissão Europeia sobre este caso, dando seguimento às denúncias do sindicato luxemburguês OGB-L, que acusou a Açomonta.
Em causa está a acusação, noticiada pela Lusa a 19 de março, de que a empresa recruta trabalhadores portugueses por valores entre 300 e 700 euros por mês em vez do salário legal de 2.400 euros brutos, alguns a trabalhar "sete dias por semana" e "mais de dez horas por dia".
O sindicato referiu também que estes trabalhadores não estão a ser pagos pelas horas extraordinárias e que são alojados em "condições desumanas", em armazéns em França, na fronteira com o Luxemburgo.
Contactado pela Lusa, a 19 de março, o diretor comercial da Açomonta no Luxemburgo, Mounir Hnida, rejeitou as acusações do sindicato.
A Lusa confirmou os relatos do sindicato junto de trabalhadores e visitou instalações da Açomonta transformadas, "sem a devida autorização" -- segundo a polícia luxemburguesa -, em locais de habitação.
jn
Num comunicado divulgado esta quinta-feira, a delegação portuguesa do grupo dos socialistas e democratas no Parlamento Europeu refere que as duas eurodeputadas interpelaram a Comissão Europeia sobre este caso, dando seguimento às denúncias do sindicato luxemburguês OGB-L, que acusou a Açomonta.
Em causa está a acusação, noticiada pela Lusa a 19 de março, de que a empresa recruta trabalhadores portugueses por valores entre 300 e 700 euros por mês em vez do salário legal de 2.400 euros brutos, alguns a trabalhar "sete dias por semana" e "mais de dez horas por dia".
O sindicato referiu também que estes trabalhadores não estão a ser pagos pelas horas extraordinárias e que são alojados em "condições desumanas", em armazéns em França, na fronteira com o Luxemburgo.
Contactado pela Lusa, a 19 de março, o diretor comercial da Açomonta no Luxemburgo, Mounir Hnida, rejeitou as acusações do sindicato.
A Lusa confirmou os relatos do sindicato junto de trabalhadores e visitou instalações da Açomonta transformadas, "sem a devida autorização" -- segundo a polícia luxemburguesa -, em locais de habitação.
jn