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GF Ouro
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Local exato na cordilheira de Linares, a sul do Chile, não foi divulgado para evitar que se torne num destino turístico e também para proteger de roubos.
A 3 de abril de 1961, o avião que transportava a equipa de futebol chilena Green Cross despenhou-se na cordilheira de Linares, a sul do Chile. 24 pessoas morreram. Quase 54 anos depois, um grupo de montanhistas descobriu a fuselagem do avião da companhia aérea LAN e garante que a história sobre este acidente vai ser reescrita.
Em causa está, desde logo, o local onde se encontram os destroços. Desde que o avião se despenhou foram realizadas várias expedições, mas afinal a procura estava a ser feita no local errado. "O avião está a mais de 3200 metros de altura. Grande parte da fuselagem está preservada, há muito material disperso e inclusivamente ossos, por isso estaremos a reescrever esta história ainda mais porque o avião não está onde todas as publicações oficiais indicam", salientou ao La Segunda Leonardo Albornoz, um dos montanhistas que participou na expedição.
Albornoz destacou as várias tentativas falhadas para encontrar a aeronave e descobrir o que aconteceu, referindo que com o passar dos anos foi "aumentando o mito de ser um dos acidentes nas montanhas mais enigmáticos" que tem memória.
Esta descoberta poderá ser importante para perceber o que provocou a queda do avião. Do que foi divulgado, o piloto terá pedido para baixar de altitude devido a formação de gelo, mas devido ao posicionamento de um outro avião, só mais tarde foi possível proceder à alteração. Pouco depois, as autoridades perderam contacto com a aeronave. Das 24 pessoas a bordo, quatro eram da tripulação e as restantes pertenciam à equipa de futebol chilena Green Cross (jogadores, equipa técnica e dirigentes), que regressava a Santiago depois de um jogo.
Apesar da descoberta, o local onde se encontra a fuselagem do Douglas C-47A-35-DL não foi divulgado. "Não queremos dizer a localização exata porque se o revelamos vai converter o local num circuito turístico e não queremos que isso aconteça", frisou Albornoz. Acrescentou ainda que não quer que o lugar seja "profanado" e que sejam levados objetos como "troféus". "Há que recordar que morreram ali pessoas e há que respeitar as famílias."
dn