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Encontrados dois corpos dos mineiros presos na mina chilena El Teniente
Codelco, maior produtora de cobre a nível mundial, sublinhou ainda que os trabalhos de resgate continuam na galeria acidentada, a 500 metros de profundidade.
A empresa estatal chilena Codelco confirmou este domingo a descoberta de mais dois corpos dos cinco mineiros desaparecidos desde quinta-feira, devido a um desabamento na mina El Teniente, elevando para quatro o número de mortos confirmados neste acidente.
"Lamentamos profundamente o achado de mais dois colegas sem vida, cuja identidade será determinada pelas autoridades competentes. Partilhamos a angústia que esta situação gera nas famílias e em toda a comunidade", afirmou a companhia, proprietária da maior mina subterrânea de cobre do mundo, citada pela agência EFE.
A Codelco, maior produtora de cobre a nível mundial, sublinhou ainda que os trabalhos de resgate continuam na galeria acidentada, a 500 metros de profundidade, com esperança de encontrar os dois trabalhadores ainda desaparecidos.
A primeira morte tinha sido confirmada na quinta-feira, o mesmo dia do desabamento, provocado por um sismo de magnitude 4,2 na escala de Richter na zona de Andesita, um dos níveis mais profundos da mina, situada na região de O'Higgins, cerca de 120 quilómetros a sul da capital chilena.
Os socorristas, alguns dos quais participaram no famoso resgate em 2010 de 33 mineiros, presos durante mais de dois meses na mina de San José, sabem exatamente onde estão localizados os trabalhadores, graças a dispositivos de geolocalização.
A incógnita continua a ser a causa do sismo: se foi de origem natural ou provocado pelas próprias perfurações da Codelco, tendo o Ministério Público regional de O'Higgins decidido abrir uma investigação.
Horas antes, na sede da mina de El Teniente em Rancagua, capital regional, o Presidente do Chile, Gabriel Boric, reuniu-se com os familiares dos mineiros presos debaixo da terra e, em conferência de imprensa, asseverou estarem a ser feitos "todos os esforços, com toda a tecnologia disponível, não só no Chile, mas no mundo, para conseguir resgatá-los".
"Há muitas coisas a esclarecer num acidente desta natureza, mas a prioridade é o resgate dos cinco mineiros. Toda a atribuição de responsabilidade tem de ser conhecida, tem de haver justiça e clareza", acrescentou então.
O acidente desta quinta-feira é o mais grave ocorrido em mais de três décadas em El Teniente, cuja pior tragédia até à data ocorreu em 1990, quando morreram seis mineiros.
Situada em plena cordilheira dos Andes, entre 2.200 e 3.200 metros acima do nível do mar, e explorada desde o período pré-hispânico de forma artesanal, El Teniente é uma das minas mais antigas do mundo e um colosso de dimensões únicas, com mais de 4.500 quilómetros de túneis, escavados ao longo dos seus 120 anos de história.
Correio da Manhã
Codelco, maior produtora de cobre a nível mundial, sublinhou ainda que os trabalhos de resgate continuam na galeria acidentada, a 500 metros de profundidade.
A empresa estatal chilena Codelco confirmou este domingo a descoberta de mais dois corpos dos cinco mineiros desaparecidos desde quinta-feira, devido a um desabamento na mina El Teniente, elevando para quatro o número de mortos confirmados neste acidente.
"Lamentamos profundamente o achado de mais dois colegas sem vida, cuja identidade será determinada pelas autoridades competentes. Partilhamos a angústia que esta situação gera nas famílias e em toda a comunidade", afirmou a companhia, proprietária da maior mina subterrânea de cobre do mundo, citada pela agência EFE.
A Codelco, maior produtora de cobre a nível mundial, sublinhou ainda que os trabalhos de resgate continuam na galeria acidentada, a 500 metros de profundidade, com esperança de encontrar os dois trabalhadores ainda desaparecidos.
A primeira morte tinha sido confirmada na quinta-feira, o mesmo dia do desabamento, provocado por um sismo de magnitude 4,2 na escala de Richter na zona de Andesita, um dos níveis mais profundos da mina, situada na região de O'Higgins, cerca de 120 quilómetros a sul da capital chilena.
Os socorristas, alguns dos quais participaram no famoso resgate em 2010 de 33 mineiros, presos durante mais de dois meses na mina de San José, sabem exatamente onde estão localizados os trabalhadores, graças a dispositivos de geolocalização.
A incógnita continua a ser a causa do sismo: se foi de origem natural ou provocado pelas próprias perfurações da Codelco, tendo o Ministério Público regional de O'Higgins decidido abrir uma investigação.
Horas antes, na sede da mina de El Teniente em Rancagua, capital regional, o Presidente do Chile, Gabriel Boric, reuniu-se com os familiares dos mineiros presos debaixo da terra e, em conferência de imprensa, asseverou estarem a ser feitos "todos os esforços, com toda a tecnologia disponível, não só no Chile, mas no mundo, para conseguir resgatá-los".
"Há muitas coisas a esclarecer num acidente desta natureza, mas a prioridade é o resgate dos cinco mineiros. Toda a atribuição de responsabilidade tem de ser conhecida, tem de haver justiça e clareza", acrescentou então.
O acidente desta quinta-feira é o mais grave ocorrido em mais de três décadas em El Teniente, cuja pior tragédia até à data ocorreu em 1990, quando morreram seis mineiros.
Situada em plena cordilheira dos Andes, entre 2.200 e 3.200 metros acima do nível do mar, e explorada desde o período pré-hispânico de forma artesanal, El Teniente é uma das minas mais antigas do mundo e um colosso de dimensões únicas, com mais de 4.500 quilómetros de túneis, escavados ao longo dos seus 120 anos de história.
Correio da Manhã