billshcot
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O programa Novas Oportunidades (NO), bandeira dos governos de José Sócrates, chegou ontem oficialmente ao fim, com a extinção de todos os centros pelo País.
O Governo aposta agora na criação dos Centros de Qualificação e Ensino Profissional (CQEP) mas estes, segundo o executivo, só estarão a funcionar em setembro.
"O ensino de adultos fica parado até lá. Um cidadão adulto que neste momento queira recomeçar a sua formação não o pode fazer. Nos últimos 10 anos recuperámos o défice de qualificação e agora estamos em contraciclo", avisa Sérgio Rodrigues, presidente da Associação Nacional de Profissionais de Educação e Formação de Adultos (ANPEFA). Os 55 mil adultos em formação terão de ser transferidos em 120 dias para os CQEP para concluírem processos.
O dirigente estima que o fim das NO tenha atirado para o desemprego cinco mil técnicos que estavam a contrato. E considera que os 120 centros previstos, num investimento de 8 milhões de euros, será "insuficiente". Em 2011, havia 422 centros que custavam 110 milhões.
A portaria nº 135-A/2013 estipula que os CQEP continuem a desenvolver processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), que nas NO permitiram a 400 mil adultos melhorar o seu grau de escolaridade. Contudo, o novo modelo introduz uma prova final, que pode ser escrita, oral ou prática. Esta avaliação será feita por elementos externos e não pelos técnicos. "Para este Governo a única forma de avaliar é através de exames. É a adulteração da aprendizagem ao longo da vida", defende a ANPEFA.
Os CQEP passam a encaminhar para ofertas de formação jovens que completam o 9º ano. "Os centros NO só trabalhavam com adultos e mesmo assim os tempos de espera eram altos. Com a redução de recursos duvido muito da eficácia de resposta dos CQEP", disse o dirigente.
cm
O Governo aposta agora na criação dos Centros de Qualificação e Ensino Profissional (CQEP) mas estes, segundo o executivo, só estarão a funcionar em setembro.
"O ensino de adultos fica parado até lá. Um cidadão adulto que neste momento queira recomeçar a sua formação não o pode fazer. Nos últimos 10 anos recuperámos o défice de qualificação e agora estamos em contraciclo", avisa Sérgio Rodrigues, presidente da Associação Nacional de Profissionais de Educação e Formação de Adultos (ANPEFA). Os 55 mil adultos em formação terão de ser transferidos em 120 dias para os CQEP para concluírem processos.
O dirigente estima que o fim das NO tenha atirado para o desemprego cinco mil técnicos que estavam a contrato. E considera que os 120 centros previstos, num investimento de 8 milhões de euros, será "insuficiente". Em 2011, havia 422 centros que custavam 110 milhões.
A portaria nº 135-A/2013 estipula que os CQEP continuem a desenvolver processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), que nas NO permitiram a 400 mil adultos melhorar o seu grau de escolaridade. Contudo, o novo modelo introduz uma prova final, que pode ser escrita, oral ou prática. Esta avaliação será feita por elementos externos e não pelos técnicos. "Para este Governo a única forma de avaliar é através de exames. É a adulteração da aprendizagem ao longo da vida", defende a ANPEFA.
Os CQEP passam a encaminhar para ofertas de formação jovens que completam o 9º ano. "Os centros NO só trabalhavam com adultos e mesmo assim os tempos de espera eram altos. Com a redução de recursos duvido muito da eficácia de resposta dos CQEP", disse o dirigente.
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