kokas
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[h=2]Plano socialista aponta ajustamento mais lento como solução para a retoma económica nacional. Para a Comissão, o equilíbrio orçamental é o mais importante.
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António Costa já admitiu que a negociação é “difícil” e olhando para os números do Orçamento português, percebemos porquê: a promessa de aliviar os sacrifícios exigidos aos portugueses pesa na meta de défice para este ano e afasta Portugal das exigências do Pacto Orçamental.
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António Costa já admitiu que a negociação é “difícil” e olhando para os números do Orçamento português, percebemos porquê: a promessa de aliviar os sacrifícios exigidos aos portugueses pesa na meta de défice para este ano e afasta Portugal das exigências do Pacto Orçamental.
A União Europeia exige aos signatários do Pacto que reduzam o défice estrutural em pelo menos 0,5% todos os anos, para além de manter um deslize global inferior a 3% do PIB. Descontando os efeitos do Banif, Portugal deverá cumprir ambos os objetivos no saldo de 2015, mas o mesmo não acontece nas previsões para o final de 2016.
O Governo de iniciativa socialista promete, desde o início da campanha eleitoral, um défice de 2,8% do PIB este ano, um valor muito acima dos 1,6% propostos pela coligação PàF e que torna impossível o cumprimento do compromisso de redução do défice estrutural. Para convencer Bruxelas, o Ministério das Finanças tem defendido uma mudança de estratégia: a aposta do Executivo é na recuperação do consumo e do crescimento, que teriam efeitos positivos no saldo estrutural.
Entre o défice prometido por António Costa e o ajustamento pretendido pelas autoridades europeias existe uma diferença de mil milhões de euros, que terá de ser reduzida antes de ser encontrado um compromisso. A primeira versão do Orçamento do Estado chega a Bruxelas até ao final desta semana e será analisada nas próximas duas semanas antes de ser feita uma recomendação pela Comissão Europeia.
nm
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