kokas
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O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Mohamed Yavad Zarif, regressou hoje a Teerão, onde foi recebido com aplausos juntamente com a equipa de negociadores nas conversações mantidas em Lausanne com o Grupo 5+1 sobre o programa nuclear iraniano.
Zarif, uma das caras mais visíveis após o acordo alcançado entre o Irão e o Grupo 5+1 (Estados Unidos, China, França, Reino Unido e Rússia, mais a Alemanha), que contém os princípios para um acordo definitivo para, dentro de três meses, pôr fim a 12 anos de conflito pelo programa nuclear do país, regressou esta madrugada ao seu país após nove dias de intensas negociações, escreve a agência Efe.
À chegada, o ministro enalteceu o acordo anunciado esta noite e destacou que as soluções apresentadas no comunicado divulgado em Lausanne, servirá como base para o documento final das negociações nucleares.
Os pontos assinalados no comunicado final de Lausanne "vão servir como plataforma a partir da qual, com a graça de Deus, as soluções serão alcançadas em maio", acrescentou.
O acordo final com os aspetos técnicos e legais tem de ficar concluído até 30 de junho.
Segundo os primeiros elementos divulgados por este pré-acordo, a capacidade de enriquecimento do Irão deverá ser reduzida e o país deverá manter 6.000 centrifugadoras em atividade, contra as 19.000 atualmente.
O acordo permite ao Irão manter um programa nuclear muito reduzido e sob um controlo estrito, em troca de vários incentivos económicos e políticos, caso sejam cumpridas as disposições acordadas.
Apesar da hora tardia a que foi tornado público o plano no Irão, dezenas de cidadãos iranianos saíram à rua para festejar o anúncio.
Até à madrugada de hoje, nem o líder supremo do Irão, o 'ayatollah' Ali Khamenei, a mais alta figura política e religiosa do país, nem o Presidente, Hassan Rohani, se pronunciaram sobre o plano.
nm

Zarif, uma das caras mais visíveis após o acordo alcançado entre o Irão e o Grupo 5+1 (Estados Unidos, China, França, Reino Unido e Rússia, mais a Alemanha), que contém os princípios para um acordo definitivo para, dentro de três meses, pôr fim a 12 anos de conflito pelo programa nuclear do país, regressou esta madrugada ao seu país após nove dias de intensas negociações, escreve a agência Efe.
À chegada, o ministro enalteceu o acordo anunciado esta noite e destacou que as soluções apresentadas no comunicado divulgado em Lausanne, servirá como base para o documento final das negociações nucleares.
Os pontos assinalados no comunicado final de Lausanne "vão servir como plataforma a partir da qual, com a graça de Deus, as soluções serão alcançadas em maio", acrescentou.
O acordo final com os aspetos técnicos e legais tem de ficar concluído até 30 de junho.
Segundo os primeiros elementos divulgados por este pré-acordo, a capacidade de enriquecimento do Irão deverá ser reduzida e o país deverá manter 6.000 centrifugadoras em atividade, contra as 19.000 atualmente.
O acordo permite ao Irão manter um programa nuclear muito reduzido e sob um controlo estrito, em troca de vários incentivos económicos e políticos, caso sejam cumpridas as disposições acordadas.
Apesar da hora tardia a que foi tornado público o plano no Irão, dezenas de cidadãos iranianos saíram à rua para festejar o anúncio.
Até à madrugada de hoje, nem o líder supremo do Irão, o 'ayatollah' Ali Khamenei, a mais alta figura política e religiosa do país, nem o Presidente, Hassan Rohani, se pronunciaram sobre o plano.
nm