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Um estudo publicado na revista Current Anthropology avança uma nova tese para a extinção abrupta dos Neandertais, há cerca de 30 mil anos. Uma série de erupções vulcânicas severas teriam ditado o fim daquela espécie humana, abrindo caminho à disseminação generalizada do homem moderno.
A tese é defendida por Liubov Vitaliena Golovanova e Vladimir Borisovich Doronichev, dois investigadores do Laboratório da Pré-história de São Petersbugo, na Rússia, que estudaram cinzas, e esqueletos e objectos do Neandertal encontrados na gruta de Mezmaiaskaya, nas montanhas do Cáucaso, no Sul da Rússia.
Os dois investigadores colocam a hipótese de os neandertais terem desaparecido "depois da actividade vulcânica mais severa da Eurásia Ocidental ter ocorrido durante o período da evolução" desta espécie humana, escrevem os autores, sustentando que "esta catástrofe, não só destruiu os nichos ecológicos dos Neandertal como causou também uma diminuição drástica da suas populações".
Nas escavações feitas na gruta de Mezmaiaskaya, no Cáucaso, os investigadores identificaram duas camadas de cinzas vulcânicas que coincidem com erupções vulcânicas violentas ocorridas há 40 mil anos.
Na análise das camadas de cinzas vulcânicas, a equipa identificou sinais de uma mudança climática abrupta, potencialmente devastadora. O estudo de sedimentos das duas camadas revelou justamente uma queda repentina de concentrações de pólen, o que seria uma indicação de um arrefecimento abrupto coincidente no tempo com o fim dos Neandertal.
DN
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A tese é defendida por Liubov Vitaliena Golovanova e Vladimir Borisovich Doronichev, dois investigadores do Laboratório da Pré-história de São Petersbugo, na Rússia, que estudaram cinzas, e esqueletos e objectos do Neandertal encontrados na gruta de Mezmaiaskaya, nas montanhas do Cáucaso, no Sul da Rússia.
Os dois investigadores colocam a hipótese de os neandertais terem desaparecido "depois da actividade vulcânica mais severa da Eurásia Ocidental ter ocorrido durante o período da evolução" desta espécie humana, escrevem os autores, sustentando que "esta catástrofe, não só destruiu os nichos ecológicos dos Neandertal como causou também uma diminuição drástica da suas populações".
Nas escavações feitas na gruta de Mezmaiaskaya, no Cáucaso, os investigadores identificaram duas camadas de cinzas vulcânicas que coincidem com erupções vulcânicas violentas ocorridas há 40 mil anos.
Na análise das camadas de cinzas vulcânicas, a equipa identificou sinais de uma mudança climática abrupta, potencialmente devastadora. O estudo de sedimentos das duas camadas revelou justamente uma queda repentina de concentrações de pólen, o que seria uma indicação de um arrefecimento abrupto coincidente no tempo com o fim dos Neandertal.
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