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Escalada do conflito: Ataques aéreos israelitas no Líbano preparam operação terrestre
Chefe do Estado-Maior israelita alerta militares para “possível entrada no Sul do Líbano”. Hezbollah lançou míssil balístico contra a sede da Mossad em Telavive.
O chefe do Estado-Maior israelita disse esta quarta-feira que os ataques aéreos lançados nos últimos dias contra as posições do Hezbollah no Líbano visam “preparar o terreno para uma possível incursão militar”, confirmando os piores receios de um confronto direto entre as forças israelitas e o movimento xiita apoiado pelo Irão.
“Vocês conseguem ouvir os caças lá em cima, temos estado a atacar [o Hezbollah] o dia todo. Estes ataques visam preparar o terreno para a vossa possível entrada, bem como continuar a degradar as capacidades do Hezbollah”, disse o general Herzi Halevi durante uma visita aos militares na fronteira com o Líbano. “As vossas botas vão entrar em território inimigo (...). Eles vão ver o que é enfrentar um Exército profissional, altamente treinado e com experiência de batalha”, acrescentou, dando a operação terrestre como um dado adquirido.
Horas antes, o comandante da zona militar Norte, general Uri Gordon, já tinha também dado a entender que uma incursão terrestre é uma forte possibilidade. “Têm de estar preparados para entrar em ação e invadir o Líbano”, afirmou num discurso perante militares da 7.ª Brigada, aludindo a “uma nova fase do conflito” com vista a criar as condições necessárias para permitir o regresso em segurança dos civis ao Norte de Israel. O Governo anunciou, por seu lado, o envio para o Norte de duas brigadas de reserva, em mais um sinal de que uma invasão poderá estar iminente.
Pelo terceiro dia consecutivo, a aviação israelita voltou esta quarta-feira a bombardear dezenas de alvos do Hezbollah no Sul do Líbano e no Vale de Bekaa, mas alargou também os ataques a outras áreas, incluindo a estância de Jiyyeh, a sul de Beirute, e as cidades de Bint Jbeil, Tebnin, Ain Qana e Maaysrah, matando pelo menos 23 pessoas.
O Hezbollah respondeu com várias salvas de ‘rockets’ contra o Norte de Israel e, pela primeira vez, lançou um míssil balístico contra Telavive, alegadamente visando a sede da Mossad, os serviços secretos israelitas. O míssil, que Israel diz ter sido lançado contra uma “zona residencial”, foi intercetado e destruído pelas defesas aéreas israelitas sem causar vítimas nem danos.
Os EUA lideram um novo esforço diplomático com vista a travar as hostilidades no Líbano e em Gaza através de um cessar-fogo conjunto, avançou esta quarta-feira a Reuters citando fontes diplomáticas. Os pormenores da nova proposta estarão a ser discutidos à margem da assembleia geral das Nações Unidas, que está a decorrer em Nova Iorque.
REINO UNIDO ENVIA MILITARES
O Reino Unido enviou 700 militares para Chipre para preparar a retirada dos seus cidadãos da região em caso de uma guerra aberta entre Israel e o Hezbollah. O PM, Keir Starmer, pediu aos britânicos para “saírem enquanto podem”, tendo igualmente apelado às partes para “darem um passo atrás e reduzirem a tensão”.
Correio da Manhã

Chefe do Estado-Maior israelita alerta militares para “possível entrada no Sul do Líbano”. Hezbollah lançou míssil balístico contra a sede da Mossad em Telavive.
O chefe do Estado-Maior israelita disse esta quarta-feira que os ataques aéreos lançados nos últimos dias contra as posições do Hezbollah no Líbano visam “preparar o terreno para uma possível incursão militar”, confirmando os piores receios de um confronto direto entre as forças israelitas e o movimento xiita apoiado pelo Irão.
“Vocês conseguem ouvir os caças lá em cima, temos estado a atacar [o Hezbollah] o dia todo. Estes ataques visam preparar o terreno para a vossa possível entrada, bem como continuar a degradar as capacidades do Hezbollah”, disse o general Herzi Halevi durante uma visita aos militares na fronteira com o Líbano. “As vossas botas vão entrar em território inimigo (...). Eles vão ver o que é enfrentar um Exército profissional, altamente treinado e com experiência de batalha”, acrescentou, dando a operação terrestre como um dado adquirido.
Horas antes, o comandante da zona militar Norte, general Uri Gordon, já tinha também dado a entender que uma incursão terrestre é uma forte possibilidade. “Têm de estar preparados para entrar em ação e invadir o Líbano”, afirmou num discurso perante militares da 7.ª Brigada, aludindo a “uma nova fase do conflito” com vista a criar as condições necessárias para permitir o regresso em segurança dos civis ao Norte de Israel. O Governo anunciou, por seu lado, o envio para o Norte de duas brigadas de reserva, em mais um sinal de que uma invasão poderá estar iminente.
Pelo terceiro dia consecutivo, a aviação israelita voltou esta quarta-feira a bombardear dezenas de alvos do Hezbollah no Sul do Líbano e no Vale de Bekaa, mas alargou também os ataques a outras áreas, incluindo a estância de Jiyyeh, a sul de Beirute, e as cidades de Bint Jbeil, Tebnin, Ain Qana e Maaysrah, matando pelo menos 23 pessoas.
O Hezbollah respondeu com várias salvas de ‘rockets’ contra o Norte de Israel e, pela primeira vez, lançou um míssil balístico contra Telavive, alegadamente visando a sede da Mossad, os serviços secretos israelitas. O míssil, que Israel diz ter sido lançado contra uma “zona residencial”, foi intercetado e destruído pelas defesas aéreas israelitas sem causar vítimas nem danos.
Os EUA lideram um novo esforço diplomático com vista a travar as hostilidades no Líbano e em Gaza através de um cessar-fogo conjunto, avançou esta quarta-feira a Reuters citando fontes diplomáticas. Os pormenores da nova proposta estarão a ser discutidos à margem da assembleia geral das Nações Unidas, que está a decorrer em Nova Iorque.
REINO UNIDO ENVIA MILITARES
O Reino Unido enviou 700 militares para Chipre para preparar a retirada dos seus cidadãos da região em caso de uma guerra aberta entre Israel e o Hezbollah. O PM, Keir Starmer, pediu aos britânicos para “saírem enquanto podem”, tendo igualmente apelado às partes para “darem um passo atrás e reduzirem a tensão”.
Correio da Manhã