kokas
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O problema, alegam os pais, não foi de comportamento. Estava no comprimento da saia.
Aconteceu no primeiro dia de aulas na Tring School, um estabelecimento de ensino britânico sob a alçada da igreja católica. Segundo a britânica ITV, 150 raparigas que usavam saias que os professores consideraram demasiado curtas foram convidadas a ir embora. Enquanto os pais não foram buscá-las à escola, foi-lhes pedido que ficassem numa sala específica, à parte dos restantes colegas.
A grande maioria dos progenitores não gostou da atitude da escola e, sem demoras, levou o protesto para as redes sociais. Houve até quem tivesse tentado iniciar um movimento de "libertação dos joelhos", utilizando a hastag #freethekee porque, segundo os pais, só foram mandadas para casa as alunas que estavam a usar saias acima do joelho.
À ITV, a mãe de uma estudante de 13 anos disse ter mandado a filha para a escola com a mesma saia do uniforme do ano anterior. "Parece-me ridículo que as raparigas sejam excluídas da educação nos dias de hoje por causa do que têm vestido", disse Lisa Thompson.
A diretora da escola, Sue Collins, emitiu entretanto um comunicado justificando a medida drástica dos professores com alterações nas regras do estabelecimento de ensino, nomeadamente ao nível dos uniformes. "Se uma aluna ou um pai está descontente com a política da escola em relação à saia, tem a escolha de usar calças", concluiu.
dn