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GF Ouro
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As mulheres coreanas que foram usadas como escravas sexuais do exército japonês na II Guerra Mundial foram convidadas a assistirem à missa celebrada pelo Papa Francisco em agosto em Seul, informaram hoje os organizadores.
"Convidámos as vítimas para essa missa, para a paz e reconciliação", disse à AFP, sob a condição de anonimato, um porta-voz do comité da organização da visita papal. A missa vai ser realizada a 18 de agosto na catedral Myeongdong em Seul.
O comité da organização ignora quantas mulheres, bastante idosas, poderão responder ao convite.
Durante a missa, é esperado que o Papa Francisco dirija uma mensagem a estas mulheres, reduzidas à condição de escravas sexuais ao serviço dos soldados japoneses há 70 anos e designadas pelo nome de "mulheres de conforto".
Em 1993, o Japão admitiu a sua responsabilidade com a "declaração Kono", do nome do secretário-geral do governo da época, apresentando "as desculpas e os remorsos" do país.
Apesar de a opinião pública japonesa responsabilizar os responsáveis do tempo da guerra, alguns elementos da direita nipónica, incluindo o líder do Governo, Shinzo Abe, continua a duvidar dos testemunhos e afirma que os bordéis usavam prostitutas profissionais.
dn
"Convidámos as vítimas para essa missa, para a paz e reconciliação", disse à AFP, sob a condição de anonimato, um porta-voz do comité da organização da visita papal. A missa vai ser realizada a 18 de agosto na catedral Myeongdong em Seul.
O comité da organização ignora quantas mulheres, bastante idosas, poderão responder ao convite.
Durante a missa, é esperado que o Papa Francisco dirija uma mensagem a estas mulheres, reduzidas à condição de escravas sexuais ao serviço dos soldados japoneses há 70 anos e designadas pelo nome de "mulheres de conforto".
Em 1993, o Japão admitiu a sua responsabilidade com a "declaração Kono", do nome do secretário-geral do governo da época, apresentando "as desculpas e os remorsos" do país.
Apesar de a opinião pública japonesa responsabilizar os responsáveis do tempo da guerra, alguns elementos da direita nipónica, incluindo o líder do Governo, Shinzo Abe, continua a duvidar dos testemunhos e afirma que os bordéis usavam prostitutas profissionais.
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