billshcot
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A autora que mais vende no Mundo passou por Lisboa para promover o último volume da trilogia ‘As Cinquenta Sombras’.
Correio da Manhã – Qual é a sensação de ser o fenómeno literário do momento?
E. L. James – É inacreditável. Nunca antecipei este tipo de sucesso. Acho que ninguém antecipa. Ainda estou atordoada. Quem diria? O meu pequeno livro! Mas sinto-me grata porque as pessoas gostam dos livros.
– E ter multidões a persegui-la?
– Não tenho sido perseguida, nesse sentido, pelos fãs. A não ser online, e por mim tudo bem. Não, as pessoas têm sido simpáticas.
– Como explica o sucesso? Porque explora os limites da sexualidade?
– Acho que essa é uma parte muito pequena da questão. Na realidade, a maior parte das mulheres gosta de ler histórias de amor arrebatadoras. E foi o que escrevi. Quem não percebe isso, não percebe o essencial. Os jornalistas, sobretudo, questionam-me sobre o sexo. Os leitores não. Os meus leitores, quando me abordam, falam sobre o romance. Isso é que os encanta.
– É difícil escrever sobre sexo?
– Não acho. Escrever cenas de sexo sempre diferentes, isso sim, é difícil. Ter o cuidado de não me repetir deu-me muito trabalho. Acho que esgotei o meu reportório todo nesse capítulo.
– As pessoas que a rodeiam passaram a relacionar-se consigo de forma diferente? A insinuar-se...
– Não. Os únicos que se insinuam são os jornalistas, que insistem em bombardear-me com perguntas sobre a minha vida sexual. E isso é francamente aborrecido. Os meus amigos, as pessoas que me conhecem, ninguém me passou a ver de forma diferente.
– Nem os seus pais?
– O meu pai já morreu. A minha mãe leu os livros e adora-os. E, felizmente, não me fez qualquer pergunta sobre a minha vida sexual. Isso seria embaraçoso.
cm

Correio da Manhã – Qual é a sensação de ser o fenómeno literário do momento?
E. L. James – É inacreditável. Nunca antecipei este tipo de sucesso. Acho que ninguém antecipa. Ainda estou atordoada. Quem diria? O meu pequeno livro! Mas sinto-me grata porque as pessoas gostam dos livros.
– E ter multidões a persegui-la?
– Não tenho sido perseguida, nesse sentido, pelos fãs. A não ser online, e por mim tudo bem. Não, as pessoas têm sido simpáticas.
– Como explica o sucesso? Porque explora os limites da sexualidade?
– Acho que essa é uma parte muito pequena da questão. Na realidade, a maior parte das mulheres gosta de ler histórias de amor arrebatadoras. E foi o que escrevi. Quem não percebe isso, não percebe o essencial. Os jornalistas, sobretudo, questionam-me sobre o sexo. Os leitores não. Os meus leitores, quando me abordam, falam sobre o romance. Isso é que os encanta.
– É difícil escrever sobre sexo?
– Não acho. Escrever cenas de sexo sempre diferentes, isso sim, é difícil. Ter o cuidado de não me repetir deu-me muito trabalho. Acho que esgotei o meu reportório todo nesse capítulo.
– As pessoas que a rodeiam passaram a relacionar-se consigo de forma diferente? A insinuar-se...
– Não. Os únicos que se insinuam são os jornalistas, que insistem em bombardear-me com perguntas sobre a minha vida sexual. E isso é francamente aborrecido. Os meus amigos, as pessoas que me conhecem, ninguém me passou a ver de forma diferente.
– Nem os seus pais?
– O meu pai já morreu. A minha mãe leu os livros e adora-os. E, felizmente, não me fez qualquer pergunta sobre a minha vida sexual. Isso seria embaraçoso.
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