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A mulher de Santiago del Valle, homem acusado de matar a menina espanhola Mari Luz, em 2008, confessou, esta sexta-feira, que o marido matou acidentalmente a menina e que se desfez do corpo. Nas alegações finais do julgamento, o Ministério Público pediu 23 anos de prisão para o suspeito.
Em declarações a um programa matinal da Telecinco, Isabel Garcia justificou o facto de só agora ter admitido que sabia que o marido e a cunhada estavam envolvidos na morte da menina de cinco anos pelo facto de "não aguentar mais a culpa".
Isabel Garcia disse ainda que o marido lhe contou que a menina caiu nas escadas e que se apercebeu que Santiago del Valle e a cunhada, Rosa del Valle, se tinham desfeito do corpo de Mari Luz quando o marido "entrou em casa com as botas sujas de terra".
Luis Molina, tio da Mari Luz, que assistiu em directo à confissão da mulher de Santiago de Valle, afirmou que todos são cúmplices, que "formaram uma equipa" e disse confiar que a justiça irá responsabilizar também Isabel Garcia.
Procurador pede 23 anos de prisão
O julgamento de Santiago del Valle e da irmã está a decorrer na Audiência Provincial de Huelva (tribunal), dia das alegações finais.
O procurador do Ministério Público Alfredo Flores pediu 23 anos de prisão para Santiago del Valle, acusado de ter abusado sexualmente e assassinado Mari Luz, e 17 anos de prisão para a irmã, Rosa Del Valle, por ser "colaboradora necessária" e considerou que sem a ajuda de Rosa o crime não teria ocorrido.
Alfredo Flores alegou ainda que tanto Santiago del Valle como a sua irmã têm a agravante de ter passado a 50 metros do hospital com a menina ainda viva, tendo tido a oportunidade de a deixar lá.
A menina de cinco anos terá ficado ferida durante a queda numas escadas, quando se tentava defender dos abusos sexuais. Por este motivo, o procurador acrescentou que Rosa del Valle não foi apenas cúmplice, mas que cooperou no crime.
O caso Mari Luz foi mediatizado numa altura em que o caso Madeleine McCann, a menina inglesa desaparecida no Algarve em Maio de 2007, ainda aparecia nos jornais do mundo inteiro.
O corpo da menina espanhola foi encontrado dia 7 de Março de 2008 a três quilómetros do bairro de El Torrejon, onde Mari Luz vivia com os pais e irmãos.
O cadáver estava preso no molhe, num local onde já tinham sido feitas buscas com mergulhadores. Mari Luz tinha as roupas que usava no dia em que desapareceu. A autópsia revelou que a menina morreu asfixiada antes de ser levada para o rio.
Jornal de Notícias
Em declarações a um programa matinal da Telecinco, Isabel Garcia justificou o facto de só agora ter admitido que sabia que o marido e a cunhada estavam envolvidos na morte da menina de cinco anos pelo facto de "não aguentar mais a culpa".
Isabel Garcia disse ainda que o marido lhe contou que a menina caiu nas escadas e que se apercebeu que Santiago del Valle e a cunhada, Rosa del Valle, se tinham desfeito do corpo de Mari Luz quando o marido "entrou em casa com as botas sujas de terra".
Luis Molina, tio da Mari Luz, que assistiu em directo à confissão da mulher de Santiago de Valle, afirmou que todos são cúmplices, que "formaram uma equipa" e disse confiar que a justiça irá responsabilizar também Isabel Garcia.
Procurador pede 23 anos de prisão
O julgamento de Santiago del Valle e da irmã está a decorrer na Audiência Provincial de Huelva (tribunal), dia das alegações finais.
O procurador do Ministério Público Alfredo Flores pediu 23 anos de prisão para Santiago del Valle, acusado de ter abusado sexualmente e assassinado Mari Luz, e 17 anos de prisão para a irmã, Rosa Del Valle, por ser "colaboradora necessária" e considerou que sem a ajuda de Rosa o crime não teria ocorrido.
Alfredo Flores alegou ainda que tanto Santiago del Valle como a sua irmã têm a agravante de ter passado a 50 metros do hospital com a menina ainda viva, tendo tido a oportunidade de a deixar lá.
A menina de cinco anos terá ficado ferida durante a queda numas escadas, quando se tentava defender dos abusos sexuais. Por este motivo, o procurador acrescentou que Rosa del Valle não foi apenas cúmplice, mas que cooperou no crime.
O caso Mari Luz foi mediatizado numa altura em que o caso Madeleine McCann, a menina inglesa desaparecida no Algarve em Maio de 2007, ainda aparecia nos jornais do mundo inteiro.
O corpo da menina espanhola foi encontrado dia 7 de Março de 2008 a três quilómetros do bairro de El Torrejon, onde Mari Luz vivia com os pais e irmãos.
O cadáver estava preso no molhe, num local onde já tinham sido feitas buscas com mergulhadores. Mari Luz tinha as roupas que usava no dia em que desapareceu. A autópsia revelou que a menina morreu asfixiada antes de ser levada para o rio.
Jornal de Notícias