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Especialistas esclarecem três mitos muito comuns sobre HPV

Lordelo

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Não existem perguntas parvas quando se fala de saúde e é importante estar informado. Como o vírus do Papiloma Humano (HPV) ainda é um mistério, para muitas pessoas, o Metro falou com especialistas para esclarecer alguns mitos muito comuns.

O jornal recolheu informações para partilhar o que sempre quis saber "mas tinha muito medo de perguntar" sobre o HPV.



Só as mulheres podem ter HPV

É uma das ideias mais erradas sobre este vírus e acontece, segundo o jornal, porque o cancro do colo do útero é um dos mais relacionados (e conhecidos) com estripes de alto risco deste vírus. Aliás, inicialmente, apenas meninas receberam a vacina.

No entanto, a pista está no nome, diz o Metro, acrescentando que pode afetar todos os humanos. "É um vírus que infecta a pele e as membranas mucosas, como a vagina, o colo do útero, a vulva, o pénis, o anus e a boca", diz Clare Spencer, médica e cofundadora do My Menopause Center.

"Existem muitos tipos diferentes de HPV. Alguns causam condições menores, como verrugas nos pés", exemplifica. Já outros são considerados de 'alto risco' (particularmente o HPV-16 e o HPV-18) e "podem levar a cancro do colo do útero e também vagina, vulva, pénis e até a alguns tipos de cancro de cabeça e pescoço".

HPV causa sempre cancro

Como o HPV já foi associado, várias vezes, ao cancro, muitas pessoas associam os diagnósticos. No entanto, é importante saber que o "HPV nem sempre causa cancro", explica Clare. "A maioria das infeções por HPV é transitória e o corpo elimina. É apenas a infeção persistente com os tipos de HPV de alto risco que aumenta o risco de cancro", acrescenta.

Gill Lockwood, consultor especialista em fertilidade, diz ainda que "existem dois tipos de HPV (tipos 16 e 18) que são a causa de mais de 80% de todos os cancros cervicais, e a vacina é muito eficaz contra esses tipos".

Apenas se contrai HPV quando não se usa preservativo

Muitas doenças sexualmente transmissíveis podem ser evitadas graças ao uso adequado de preservativo, no entanto, isto não se aplica ao HPV.

Clare Spencer explica que "usar um preservativo reduzirá o risco de transmissão do HPV, mas não impedirá a 100% transmissão de uma pessoa para outra". O vírus pode ser transmitido, por exemplo, através do contacto próximo da pele que não está coberta pelo preservativo.

Os preservativos continuam a ser eficazes em outros casos, por isso, é importante usá-los para prevenir não só doenças sexualmente transmissíveis, mas também gravidezes não planeadas.


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