billshcot
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O Ministério Público (MP) solicitou nesta terça-feira a extracção de uma certidão para acusar uma testemunha por falsas declarações, no âmbito do processo do homicídio de uma prostituta, ocorrido há 12 anos, que está a decorrer no tribunal de Aveiro.
Em causa estão as declarações de Paulo Ramos, irmão de Manuel 'Rola', que chegou a estar preso preventivamente oito meses por ser o principal suspeito da morte de Filipa, crime de que é agora acusado José Guedes, que assumiu ser o denominado 'estripador de Lisboa', negando-o mais tarde às autoridades policiais e judiciárias.
Paulo Ramos, que terá sido uma das primeiras pessoas a ver o cadáver, foi parco nas suas declarações hoje ao tribunal, o que deixou irritada a procuradora do MP, Marianela Figueiredo.
"Só vi lá uma pessoa caída no chão", afirmou a testemunha, repetindo várias vezes que não tinha mais nada a dizer sobre isso.
Perante a insistência da procuradora, Paulo Ramos acabou por dizer que soube da existência do corpo, porque tinha sido avisado por "uns miúdos", e assumiu não saber dizer onde fica a casa onde encontrou o corpo, apesar de esta ficar relativamente próxima da casa dos seus pais, onde a testemunha vivia.
A testemunha afirmou ainda que o corpo lhe pareceu ser o de um homem, contrariando as declarações que prestou à PJ, em Janeiro de 2000, quando afirmou ter visto o corpo de uma mulher.
Nessa altura, também declarou que o seu irmão era "uma pessoa violenta, que abusava do álcool e que era capaz de muita coisa quando estava transtornado", mas hoje, ao tribunal, afirmou apenas que não tinha "convivência com aquela gente".
Perante as divergências entre os dois depoimentos, a procuradora do MP acabou por requerer a extracção de uma certidão das declarações da testemunha para efeitos de instauração de procedimento criminal pela prática de um crime de falsidade de testemunho.
cm

Em causa estão as declarações de Paulo Ramos, irmão de Manuel 'Rola', que chegou a estar preso preventivamente oito meses por ser o principal suspeito da morte de Filipa, crime de que é agora acusado José Guedes, que assumiu ser o denominado 'estripador de Lisboa', negando-o mais tarde às autoridades policiais e judiciárias.
Paulo Ramos, que terá sido uma das primeiras pessoas a ver o cadáver, foi parco nas suas declarações hoje ao tribunal, o que deixou irritada a procuradora do MP, Marianela Figueiredo.
"Só vi lá uma pessoa caída no chão", afirmou a testemunha, repetindo várias vezes que não tinha mais nada a dizer sobre isso.
Perante a insistência da procuradora, Paulo Ramos acabou por dizer que soube da existência do corpo, porque tinha sido avisado por "uns miúdos", e assumiu não saber dizer onde fica a casa onde encontrou o corpo, apesar de esta ficar relativamente próxima da casa dos seus pais, onde a testemunha vivia.
A testemunha afirmou ainda que o corpo lhe pareceu ser o de um homem, contrariando as declarações que prestou à PJ, em Janeiro de 2000, quando afirmou ter visto o corpo de uma mulher.
Nessa altura, também declarou que o seu irmão era "uma pessoa violenta, que abusava do álcool e que era capaz de muita coisa quando estava transtornado", mas hoje, ao tribunal, afirmou apenas que não tinha "convivência com aquela gente".
Perante as divergências entre os dois depoimentos, a procuradora do MP acabou por requerer a extracção de uma certidão das declarações da testemunha para efeitos de instauração de procedimento criminal pela prática de um crime de falsidade de testemunho.
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