- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 55,711
- Gostos Recebidos
- 1,583
EUA pedem ao Irão cooperação nas negociações sobre energia nuclear
Presidente do Irão, Masoud Pezeshkian disse na quinta-feira que Teerão "não tentou nem vai tentar" desenvolver armamento nuclear.
A Administração dos Estados Unidos reclamou ao Irão uma mudança de comportamento e total cooperação face à Agência Internacional de Energia Atómica para resolver os diferendos sobre o programa nuclear iraniano.
O Presidente do Irão, Masoud Pezeshkian disse na quinta-feira que Teerão "não tentou nem vai tentar" desenvolver armamento nuclear mostrando abertura no quadro dos contactos com a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) para "clarificar" as ambiguidades sobre o programa nuclear.
As declarações de Pezeshkian ocorreram durante a visita do diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi.
Em resposta, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Vedant Patel, sublinhou que Washington "tem dúvidas" referindo-se as intenções do Irão.
Patel frisou que os Estados Unidos pretendem mudança de comportamentos e novas ações exigindo garantias de "total cooperação" do Irão com a AIEA para resolver os pontos "mais preocupantes".
"Queremos garantias de que o Irão nunca venha a ter armas nucleares e vamos continuar a usar várias ferramentas para conseguir este objetivo e com outras opções sobre a mesa", acrescentou.
Patel criticou o que considerou "escalada do Irão em todos os aspetos, incluindo a escalada nuclear".
Pezeshkian afirmou que o Irão mantém "uma posição firme e de princípio sobre "a proibição do desenvolvimento de armas nucleares" reiterando que Teerão está a desenvolver o programa nuclear "em conformidade com os quadros jurídicos" acordados com a AIEA.
O líder iraniano recordou ainda que Teerão cumpriu as obrigações no âmbito do acordo alcançado em 2015.
"Foram os Estados Unidos que se retiraram unilateralmente", em 2018, disse, antes de acrescentar que a decisão da Administração do então Presidente Donald Trump - que vai regressar à Casa Branca em janeiro de 2025 - tornou "impossível" manter o pacto na estrutura original.
Esta semana, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araqchi, disse a Grossi que as autoridades iranianas estão prontas a retomar as conversações sobre o programa nuclear, mas excluiu a possibilidade de reiniciar o processo "sob pressão ou intimidação" de terceiros.
Correio da Manhã
Presidente do Irão, Masoud Pezeshkian disse na quinta-feira que Teerão "não tentou nem vai tentar" desenvolver armamento nuclear.
A Administração dos Estados Unidos reclamou ao Irão uma mudança de comportamento e total cooperação face à Agência Internacional de Energia Atómica para resolver os diferendos sobre o programa nuclear iraniano.
O Presidente do Irão, Masoud Pezeshkian disse na quinta-feira que Teerão "não tentou nem vai tentar" desenvolver armamento nuclear mostrando abertura no quadro dos contactos com a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) para "clarificar" as ambiguidades sobre o programa nuclear.
As declarações de Pezeshkian ocorreram durante a visita do diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi.
Em resposta, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Vedant Patel, sublinhou que Washington "tem dúvidas" referindo-se as intenções do Irão.
Patel frisou que os Estados Unidos pretendem mudança de comportamentos e novas ações exigindo garantias de "total cooperação" do Irão com a AIEA para resolver os pontos "mais preocupantes".
"Queremos garantias de que o Irão nunca venha a ter armas nucleares e vamos continuar a usar várias ferramentas para conseguir este objetivo e com outras opções sobre a mesa", acrescentou.
Patel criticou o que considerou "escalada do Irão em todos os aspetos, incluindo a escalada nuclear".
Pezeshkian afirmou que o Irão mantém "uma posição firme e de princípio sobre "a proibição do desenvolvimento de armas nucleares" reiterando que Teerão está a desenvolver o programa nuclear "em conformidade com os quadros jurídicos" acordados com a AIEA.
O líder iraniano recordou ainda que Teerão cumpriu as obrigações no âmbito do acordo alcançado em 2015.
"Foram os Estados Unidos que se retiraram unilateralmente", em 2018, disse, antes de acrescentar que a decisão da Administração do então Presidente Donald Trump - que vai regressar à Casa Branca em janeiro de 2025 - tornou "impossível" manter o pacto na estrutura original.
Esta semana, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araqchi, disse a Grossi que as autoridades iranianas estão prontas a retomar as conversações sobre o programa nuclear, mas excluiu a possibilidade de reiniciar o processo "sob pressão ou intimidação" de terceiros.
Correio da Manhã