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Um aperto de mão histórico entre o líder cubano Raúl Castro e o presidente norte-americano Barack Obama a 11 de abril, na cimeira do Panamá Fotografia © REUTERS/Jonathan Ernst
A ilha estava na lista desde 1982. Anúncio do Departamento de Estado derruba um obstáculo ao restabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países.
O presidente norte-americano, Barack Obama, tinha entregado a 14 de abril ao Congresso o relatório onde confirmava a intenção de retirar Cuba da lista dos países que apoiam o terrorismo, com o certificado de que a ilha não apoiou o terrorismo internacional nos últimos seis meses e deu garantias de que não vai apoiar no futuro. Passados 45 dias, sem que o Congresso se tenha oposto, a decisão torna-se oficial.
"A rescisão da designação de Cuba como um estado que apoia o terrorismo reflete a nossa avaliação de que Cuba cumpre os critérios legais para a rescisão. Apesar de os EUA terem preocupações e discordarem de forma significativa com uma série de políticas e ações de Cuba, estas caem fora dos critérios relevantes para a rescisão da designação de um estado que apoia o terrorismo", lê-se no comunicado do Departamento de Estado.
A 17 de dezembro, EUA e Cuba anunciaram o início do diálogo para o restabelecimento das relações diplomáticas, depois de mais de meio século de costas voltadas. A 11 de abril, Obama e o líder cubano, Raúl Castro, reuniram-se pela primeira vez à margem da Cimeira das Américas, no Panamá.
Cuba estava na lista de países que apoiam o terrorismo desde 1 de março de 1982. Agora, a lista está reduzida a três países: Irão, Sudão e Síria.
Com a saída de Cuba da lista, é derrubado um obstáculo ao restabelecimento das relações diplomáticas, mas Havana continua a pedir o fim do embargo económico e comercial, imposto em 1960 e apertado em 1962. Só o Congresso norte-americano, atualmente dominado pelos republicanos, pode levantar o embargo.
dn