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Todos os indexantes registam hoje desvalorizações, depois de ontem Jean Claude Trichet sinalizar que não sobe juros em Junho.
As taxas Euribor estavam até ontem a superar os valores que marcaram em meados de 2009 já que o mercado começava a especular que o BCE podia subir o preço do dinheiro na Zona Euro em Junho. Mas ontem, o discurso do presidente da autoridade afastou estas expectativas e o euro está a deslizar mais de 1%.
O BCE subiu os juros em Abril em 25 pontos base para 1,25%, o que corresponde à primeira alteração dos juros em 23 meses, depois da autoridade monetária ter descido o preço do dinheiro para o mínimo histórico de 1% após a crise financeira.
Na reunião de ontem os juros ficaram estáveis nos 1,25%, mas o mercado aguardava sinais do presidente do BCE de que haveria novo aumento logo em Junho. Mas Trichet não apontou para que possa alterar o preço do dinheiro na região.
“Nunca nos comprometemos” em relação a decisões sobre as taxas de juro. “Aumentamos juros quando considerarmos apropriado”, sublinhou.
Assim, as taxas registam hoje um alívio das recentes subidas. A taxa interbancária a três meses deslizou hoje 0,4 pontos base e está nos 1,419%, corrigindo de máximos de Abril de 2009, e depois de 35 sessões sem perder valor.
Da mesma forma, o prazo a seis meses corrigiu de máximos de dois anos, ao cair um ponto base para os 1,703%. A taxa a um mês deslizou 0,4 pontos base para os 1,250%.
Nos prazos mais longos, a taxa a nove meses escorregou 1,5 pontos base para os 1,929% e, a 12 meses, caiu 2,1 pontos base para 2,152%.
Jornal de Negócios
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