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Os ministros das finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, e da França, Christine Lagarde, afirmaram hoje que as dúvidas dos mercados quanto à estabilidade do euro «se reduziram» nos últimos meses.
«As dúvidas de que o euro permanecerá uma moeda estável reduziram-se nos últimos meses», disse Schaeuble em conferência de imprensa na capital alemã, após mais uma ronda do conselho financeiro e económico franco-germânico.
O ministro das finanças alemão disse ainda que o desenvolvimento económico na Alemanha e na França «é melhor do que se supunha há alguns meses».
Ambos os bancos centrais confirmaram na reunião que os dois países «estão no bom caminho no que respeita à recuperação da economia, e que tiveram sucesso com a sua política de redução dos défices orçamentais, mas favoráveis ao crescimento económico», observou Schaeuble.
Por sua vez, Lagarde adiantou que, de futuro, o objectivo a atingir por Paris e Berlim é «garantir um crescimento económico forte, sustentável e equilibrado».
Para isso, é necessário dar resposta a problemas monetários e de problemas relacionados com a volatilidade dos preços das matérias-primas, disse também a ministra das finanças gaulesa.
É isso que a presidência francesa do G-20, grupos dos países mais industrializados do mundo e dos principais países emergentes, tentará fazer ao longo deste ano, asseverou.
Schaeuble aproveitou também para sublinhar que Berlim «nunca declarou que insistia num candidato alemão para chefiar o Banco Central Europeu», após o fim do mandado do actual presidente, Jena-Claude Trichet.
O ministro germânico respondia assim aos rumores cada vez mais insistentes na imprensa alemã sobre a renúncia do actual presidente do banco central alemão, Axel Weber, a um segundo mandato à frente desta instituição, o que significaria também que já não está na corrida para dirigir o BCE.
«Até à cimeira da União Europeia, em Março, vamos tratar primeiro das reformas institucionais na zona euro, e quando isso estiver resolvido ocupar-nos-emos de saber quem é o melhor candidato para chefiar o Banco Central Europeu», disse Schaeuble.
Wewber já não participou na reunião de hoje do conselho económico e financeiro franco-alemão, como estava previsto.
O porta-voz do governo anunciou, entretanto, que o presidente do Bundesbank se ia reunir com a chanceler Angela Merkel e com o ministro das finanças, à tarde.
Segundo a imprensa alemã, após o encontro deverá ser anunciada a demissão de Weber, e ainda este fim-de-semana Merkel deverá anunciar quem é que o governo pretende ver á frente do Bundesbank.
As mesmas fontes apontam com insistência o nome de Jens Weidmann, principal conselheiro económico da chanceler, para chefiar o Bundesbank.
Lusa/SOL
«As dúvidas de que o euro permanecerá uma moeda estável reduziram-se nos últimos meses», disse Schaeuble em conferência de imprensa na capital alemã, após mais uma ronda do conselho financeiro e económico franco-germânico.
O ministro das finanças alemão disse ainda que o desenvolvimento económico na Alemanha e na França «é melhor do que se supunha há alguns meses».
Ambos os bancos centrais confirmaram na reunião que os dois países «estão no bom caminho no que respeita à recuperação da economia, e que tiveram sucesso com a sua política de redução dos défices orçamentais, mas favoráveis ao crescimento económico», observou Schaeuble.
Por sua vez, Lagarde adiantou que, de futuro, o objectivo a atingir por Paris e Berlim é «garantir um crescimento económico forte, sustentável e equilibrado».
Para isso, é necessário dar resposta a problemas monetários e de problemas relacionados com a volatilidade dos preços das matérias-primas, disse também a ministra das finanças gaulesa.
É isso que a presidência francesa do G-20, grupos dos países mais industrializados do mundo e dos principais países emergentes, tentará fazer ao longo deste ano, asseverou.
Schaeuble aproveitou também para sublinhar que Berlim «nunca declarou que insistia num candidato alemão para chefiar o Banco Central Europeu», após o fim do mandado do actual presidente, Jena-Claude Trichet.
O ministro germânico respondia assim aos rumores cada vez mais insistentes na imprensa alemã sobre a renúncia do actual presidente do banco central alemão, Axel Weber, a um segundo mandato à frente desta instituição, o que significaria também que já não está na corrida para dirigir o BCE.
«Até à cimeira da União Europeia, em Março, vamos tratar primeiro das reformas institucionais na zona euro, e quando isso estiver resolvido ocupar-nos-emos de saber quem é o melhor candidato para chefiar o Banco Central Europeu», disse Schaeuble.
Wewber já não participou na reunião de hoje do conselho económico e financeiro franco-alemão, como estava previsto.
O porta-voz do governo anunciou, entretanto, que o presidente do Bundesbank se ia reunir com a chanceler Angela Merkel e com o ministro das finanças, à tarde.
Segundo a imprensa alemã, após o encontro deverá ser anunciada a demissão de Weber, e ainda este fim-de-semana Merkel deverá anunciar quem é que o governo pretende ver á frente do Bundesbank.
As mesmas fontes apontam com insistência o nome de Jens Weidmann, principal conselheiro económico da chanceler, para chefiar o Bundesbank.
Lusa/SOL