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As forças sírias executaram sumariamente dez civis em Homs, acusaram, este domingo, grupos de ativistas, enquanto o Observatório Sírio dos Direitos Humanos diz que um jornalista da agência oficial Sana foi assassinado em casa.
"Membros das milícias detiveram cerca de 350 pessoas do distrito de Shamas, juntaram-nas num pátio e executaram 10 delas", informou o grupo Conselho Geral da Revolução Síria, segundo o qual se desconhece o destino das "quase 340 outras pessoas".
O Conselho Nacional Sírio, também da oposição, informou que o exército se colocou nas mesquitas do distrito e chamou todos os jovens rapazes "para que saíssem à rua com as mão atrás da cabeça".
"Dez jovens foram executados no bairro de Shamas, na cidade de Homs, depois de o exército e combatentes pró-regime terem reunido 350 rapazes", acrescentou.
O porta-voz dos rebeldes Kassem Saadeddine emitiu um comunicado a alertar para a iminência de um massacre no bairro de Shamas.
Saadeddine acusou "o regime iraniano e os seus gangues no território sírio" de terem um papel no massacre e ameaçou contra-atacar "no coração dos regimes sírio e iraniano".
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informou, por seu lado, que muitos residentes de Shamas fugiram perante os bombardeamentos persistentes do exército e os confrontos entre as forças do regime e os rebeldes, mas não mencionou quaisquer execuções.
Denunciou no entanto o homicídio de um jornalista da agência oficial síria, Sana, no sábado em sua casa, na província de Damasco.
Segundo o OSDH, "homens armados desconhecidos mataram um jornalista da Sana, disparando sobre ele no seu domicílio".
A agência, por seu lado, considerou tratar-se de "uma nova agressão contra a imprensa nacional e os seus quadros", acusando "um grupo terrorista armado" da morte do jornalista Ali Abbas, diretor do departamento de informação local.
Fonte: Jornal de Notícias