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O negócio dos submarinos, através da Escom, voltou a ser assunto em debate na comissão de inquérito ao BES/GES, a propósito dos 16 milhões de euros que os ex-administradores do Grupo Espírito Santo receberam com o negócio. Manuel Fernando Espírito Santo, um dos membros de topo do grupo, diz que não se lembra exatamente de onde veio o dinheiro.
Esta foi a primeira resposta à deputada do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, que queria saber como é que o ex-administrador do GES recebeu um milhão de euros no negócio dos submarinos. ««Através de quem é que recebeu um milhão de euros? De onde é que vem este dinheiro, quem é que o paga, através de que conta e onde é que ele chega?».
Como a resposta não foi precisa, nem em relação ao nome da sociedade em causa, nem em relação a «quem» em particular, a deputada do BE insistiu, voltando a perguntar de «onde veio» o dinheiro. Nesse momento, Manuel Fernando respondeu: «Não me lembro».
Mais tarde, foi a vez do deputado José Magalhães (PS) perguntar: «Como é que recebe uma comissão de um negócio em que não participou?». O socialista referiu que «o GES tinha 77% da Escom à data de compra dos submarinos e foi por isso que foi decidida a tal comissão».
«Em relação a quem era o sexto homem, não sei», respondeu Manuel Fernando Espírito Santo, que ainda mencionou que a comissão de 1 milhão de euros foi uma «retribuição a título especial» e que não se repetiria mais «porque o conselho superior não aufere nenhum tipo de remuneração».
Perante todas as respostas, José Magalhães acusou-o de estar a cometer «lacunas deliberadas».
A imprensa já tinha noticiado que os cinco membros do conselho superior do GES - Manuel Fernando Espírito Santo, Ricardo Salgado, José Manuel Espírito Santo, António Ricciardi e Mário Mosqueira do Amaral - tinham recebido, cada um, 1 milhão de euros, pela atribuição do negócio dos submarinos ao consórcio alemão.
Terá sido no âmbito do RERT, o perdão fiscal criado por José Sócrates, que terão depois declarado este valor ao fisco, pagando apenas uma taxa de 5%, ou seja, apenas 50 mil euros.
Mesmo a terminar a audição, Manuel Fernando Espírito Santo explicou que «houve uma pequena divergência» que fez com que tivesse de retificar a sua declaração fiscal. «O montante que vinha atribuído não era só dos submarinos, mas de outra» comissão atribuída a título «especial», que o ex-administrador do GES não disse qual era.
Prenda de 14 milhões a Salgado: «Não acho normal»
O presente de 14 milhões de euros que o seu primo Ricardo Salgado terá recebido do construtor José Guilherme veio a ser assunto mais à frrente, na audição. Quando questionado sobre isso, Manuel Fernando Espírito Santo, respondeu:
Recorde-se que Ricardo Salgado já esteve no Parlamento e, na sua audição, disse que «esse assunto já foi largamente divulgado» e que «é um assunto do foro pessoal, que está enquadrado por segredo de justiça pelo Ministério Público».
tvi24
«Recebi através de uma sociedade no seio da Escom, veio de uma conta minha sedeada na Suíça e declarada»
Esta foi a primeira resposta à deputada do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, que queria saber como é que o ex-administrador do GES recebeu um milhão de euros no negócio dos submarinos. ««Através de quem é que recebeu um milhão de euros? De onde é que vem este dinheiro, quem é que o paga, através de que conta e onde é que ele chega?».
Como a resposta não foi precisa, nem em relação ao nome da sociedade em causa, nem em relação a «quem» em particular, a deputada do BE insistiu, voltando a perguntar de «onde veio» o dinheiro. Nesse momento, Manuel Fernando respondeu: «Não me lembro».
Mais tarde, foi a vez do deputado José Magalhães (PS) perguntar: «Como é que recebe uma comissão de um negócio em que não participou?». O socialista referiu que «o GES tinha 77% da Escom à data de compra dos submarinos e foi por isso que foi decidida a tal comissão».
«O seu depoimento nesta matéria não é consistente, nem corresponde ao que foi dito nesta comissão, nem ao que está no Ministério Público. Já agora, quem é o sexto homem?»
«Em relação a quem era o sexto homem, não sei», respondeu Manuel Fernando Espírito Santo, que ainda mencionou que a comissão de 1 milhão de euros foi uma «retribuição a título especial» e que não se repetiria mais «porque o conselho superior não aufere nenhum tipo de remuneração».
Perante todas as respostas, José Magalhães acusou-o de estar a cometer «lacunas deliberadas».
A imprensa já tinha noticiado que os cinco membros do conselho superior do GES - Manuel Fernando Espírito Santo, Ricardo Salgado, José Manuel Espírito Santo, António Ricciardi e Mário Mosqueira do Amaral - tinham recebido, cada um, 1 milhão de euros, pela atribuição do negócio dos submarinos ao consórcio alemão.
Terá sido no âmbito do RERT, o perdão fiscal criado por José Sócrates, que terão depois declarado este valor ao fisco, pagando apenas uma taxa de 5%, ou seja, apenas 50 mil euros.
Mesmo a terminar a audição, Manuel Fernando Espírito Santo explicou que «houve uma pequena divergência» que fez com que tivesse de retificar a sua declaração fiscal. «O montante que vinha atribuído não era só dos submarinos, mas de outra» comissão atribuída a título «especial», que o ex-administrador do GES não disse qual era.
Prenda de 14 milhões a Salgado: «Não acho normal»
O presente de 14 milhões de euros que o seu primo Ricardo Salgado terá recebido do construtor José Guilherme veio a ser assunto mais à frrente, na audição. Quando questionado sobre isso, Manuel Fernando Espírito Santo, respondeu:
«Não, não acho normal. Sobre se recebi, não, não recebi nenhum montante desse. Pedimos explicações e foi-nos dito que tinha sido por razões de assessoria porque ele ia para Angola... Ficámos esclarecidos. É isso»
Recorde-se que Ricardo Salgado já esteve no Parlamento e, na sua audição, disse que «esse assunto já foi largamente divulgado» e que «é um assunto do foro pessoal, que está enquadrado por segredo de justiça pelo Ministério Público».
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