Ex-advogado de Bibi proibido de exercer por seis anos

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O Conselho de Deontologia de Lisboa da Ordem dos Advogados condenou José Maria Martins a mais três anos de suspensão da advocacia, que se juntam à pena de três anos já aplicada no ano passado.




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José Maria Martins, o ex-defensor do Carlos Silvino, um dos principais arguidos do processo Casa Pia, está suspenso da profissão por seis anos, segundo decisão datada de 15 de Agosto assinado pelo líder do Conselho de Deontologia de Lisboa da Ordem dos Advogados, Rui Santos.É a segunda punição aplicada a José Maria Martins. Já em 2014 fora punido com suspensão por três anos do exercício da advocacia.A que se juntam agora mais três anos.A Ordem dos Advogados considerou provada a violação de deveres de honestidade, probidade, rectidão, lealdade, cortesia e sinceridade.Um dos artigos citados pela decisão assinada por Rui Santos é o artigo 84.º do Estatuto da OA que obriga um advogado a ter "um comportamento público e profissional adequado à dignidade e responsabilidades da função que exerce, cumprindo pontual e escrupulosamente os deveres consignados no presente Estatuto e todos aqueles que a lei, os usos, costumes e tradições profissionais lhe impõem".Já em 2006, o advogado fora suspenso pelo Conselho Deontológico por seis meses. Em causa uma queixa feita por Serra Lopes, advogado de Carlos Cruz, arguido no proce



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