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Ex-fumadores são os mais preocupados com enfarte
Estudo. Percepções dos portugueses sobre a doença surpreendem
Os não fumadores e ex-fumadores são mais preocupados com a hipótese de sofrerem um enfarte do miocárdio do que aqueles que fumam e que, por isso mesmo, estão mais expostos a problemas cardiovasculares. Essa é uma das conclusões mais surpreendentes de um estudo que analisa as percepções dos portugueses sobre o enfarte do miocárdio, que o DN divulga por ocasião do Dia Mundial do Coração.
Realizado pelo gabinete de investigação aplicada Spirituc, o estudo inquiriu 400 pessoas em todo o País, tendo concluído que, entre os fumadores, o nível de receio de um enfarte é de apenas 5,49, numa escala de um a dez, enquanto no grupo dos não fumadores sobe para 5,79, chegando mesmo aos 6,09 no caso dos ex-fumadores. Esta última situação pode, eventualmente, explicar-se pelo facto de alguns ex--fumadores terem abandonado o tabaco já em situação de risco elevado para a saúde, a conselho médico.
Outra conclusão, que contraria as estatísticas da doença, revela que é no universo feminimo que existe maior nível de apreensão quanto à probabilidade de se sofrer um enfarte, mesmo que esta patologia atinja, na realidade, mais os homens. Como é natural, é nas idades mais avançadas que o receio é mais visível, sobretudo a partir dos 50 anos e na região sul do País, a mais envelhecida.
Quanto ao conhecimento dos factores de risco da doença, a esmagadora maioria dos portugueses inquiridos (96,5%) não só conhece a doença como identifica os três principais factores que podem aumentar a possibilidade de um enfarte. De acordo com as respostas apontadas, em primeiro lugar surge a alimentação rica em gorduras, em segundo o tabagismo e em terceiro a ausência de exercício físico regular. Na lista seguem-se o stress, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, obesidade e colesterol elevado, entre outros.
Também ao nível dos sintomas associados ao enfarte, a maioria (53%) aponta em primeiro lugar a dor súbita e intensa na zona do peito, e no braço (37,9%). Também são referidas as dificuldades respiratórias, assim como as tonturas, náuseas e vómitos. Neste capítulo, as mulheres parecem estar bem mais informadas do que os homens. Quanto à prática de medidas preventivas, quase 62% diz fazê-lo. A maioria aponta o exercício físico regular e os hábitos alimentares como as atitudes preventivas que mais podem evitar um enfarte.|
Estudo. Percepções dos portugueses sobre a doença surpreendem
Os não fumadores e ex-fumadores são mais preocupados com a hipótese de sofrerem um enfarte do miocárdio do que aqueles que fumam e que, por isso mesmo, estão mais expostos a problemas cardiovasculares. Essa é uma das conclusões mais surpreendentes de um estudo que analisa as percepções dos portugueses sobre o enfarte do miocárdio, que o DN divulga por ocasião do Dia Mundial do Coração.
Realizado pelo gabinete de investigação aplicada Spirituc, o estudo inquiriu 400 pessoas em todo o País, tendo concluído que, entre os fumadores, o nível de receio de um enfarte é de apenas 5,49, numa escala de um a dez, enquanto no grupo dos não fumadores sobe para 5,79, chegando mesmo aos 6,09 no caso dos ex-fumadores. Esta última situação pode, eventualmente, explicar-se pelo facto de alguns ex--fumadores terem abandonado o tabaco já em situação de risco elevado para a saúde, a conselho médico.
Outra conclusão, que contraria as estatísticas da doença, revela que é no universo feminimo que existe maior nível de apreensão quanto à probabilidade de se sofrer um enfarte, mesmo que esta patologia atinja, na realidade, mais os homens. Como é natural, é nas idades mais avançadas que o receio é mais visível, sobretudo a partir dos 50 anos e na região sul do País, a mais envelhecida.
Quanto ao conhecimento dos factores de risco da doença, a esmagadora maioria dos portugueses inquiridos (96,5%) não só conhece a doença como identifica os três principais factores que podem aumentar a possibilidade de um enfarte. De acordo com as respostas apontadas, em primeiro lugar surge a alimentação rica em gorduras, em segundo o tabagismo e em terceiro a ausência de exercício físico regular. Na lista seguem-se o stress, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, obesidade e colesterol elevado, entre outros.
Também ao nível dos sintomas associados ao enfarte, a maioria (53%) aponta em primeiro lugar a dor súbita e intensa na zona do peito, e no braço (37,9%). Também são referidas as dificuldades respiratórias, assim como as tonturas, náuseas e vómitos. Neste capítulo, as mulheres parecem estar bem mais informadas do que os homens. Quanto à prática de medidas preventivas, quase 62% diz fazê-lo. A maioria aponta o exercício físico regular e os hábitos alimentares como as atitudes preventivas que mais podem evitar um enfarte.|
DN Online