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Ex-militares evocam 20 anos da missão na Bósnia

kokas

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Set 27, 2006
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Iniciada em janeiro de 1996, foi a primeira grande operação militar fora do território nacional desde o fim da guerra colonial.

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Diversas iniciativas, a maioria de ex-militares e algumas da instituição militar, estão a ser preparadas para assinalar em 2016 os 20 anos da missão das Forças Armadas na Bósnia e Herzegovina.Uma das primeiras vai decorrer a 24 de janeiro nos cemitérios de Peso da Régua e Mogadouro, para homenagear os dois militares - Alcino Mouta e Rui Tavares - mortos em 1996. A iniciativa é organizada por Aquilino Oliveira, o terceiro paraquedista atingido - e gravemente ferido - na explosão de uma bomblete levada para a escola de Sarajevo onde fora instalada a camarata desse contingente."A ideia é juntar o maior número de camaradas que conviveram com eles e colocar uma pedra gravada" junto dos respetivos túmulos, escreveu Aquilino Oliveira - que ainda tem cerca de três dezenas de estilhaços espalhados pelo corpo - na sua página da rede social Facebook.Primeiros militares morreram na Bósnia há 16 anos


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A nível oficial, soube o DN, pelo menos o Regimento de Infantaria de São Jacinto (Aveiro) está a preparar um conjunto de eventos para decorrer ao longo do ano, pois foi dali que saíram as primeiras unidades paraquedistas enviadas para a Bósnia a partir de 5 de janeiro de 1996, integradas na Força de Implementação (IFOR) da NATO.Essa foi a primeira missão militar portuguesa em larga escala fora do território nacional desde o final da guerra colonial (1975). Foi igualmente o regresso aos teatros de operações na Europa, após a I Guerra Mundial (1914-18).Portugal projetou ao longo de janeiro de 1996, para a Bósnia e Croácia por via aérea e marítima, quase um milhar de militares e mais de duas centenas de viaturas. Os primeiros 15 efetivos formaram o Destacamento de Ligação à IFOR. "O seu trabalho foi de importância capital para a entrada atempada, e nas melhores condições possíveis, das forças portuguesas na Bósnia", contou ao DN o tenente-coronel Miguel Machado - que a 9 de janeiro vai estar num almoço de confraternização desse grupo.Outras duas iniciativas são a reedição do livro Bósnia 96, publicado em 1997 pelo Exército e que está esgotado, bem como o lançamento de uma medalha de bronze alusiva aos 20 anos dessa missão.


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