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Ex-primeiro-ministro espanhol assume defesa de opositores venezuelanos

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Felipe González (à esquerda) com o líder dos socialistas, Pedro Sánchez

O socialista Felipe González, que esteve quase 14 anos no palácio da Moncloa, vai representar Leopoldo López e Antonio Ledezma.
Os familiares do coordenador do partido Vontade Popular, detido há mais de um ano, e do autarca da região de Grande Caracas, preso desde 20 de fevereiro, pediram ao ex-primeiro-ministro espanhol que se encarregue da defesa de ambos.



López foi preso a 18 de fevereiro de 2014, depois de ser acusado de promover a violência nos protestos do inicio do ano passado contra o presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Já Ledezma foi acusado de preparar um golpe de estado.

Segundo o El País, a decisão de Felipe González, que foi primeiro-ministro entre 1982 e 1996, resulta do que considera ser uma deterioração da situação dos direitos humanos na Venezuela, assim como por causa da ausência de garantias jurídicas dos acusados, detidos na prisão militar de Ramo Verde. O objetivo de González passa também por romper o silêncio da maioria dos países da região sobre os alegados abusos do governo de Maduro.
"O presidente Maduro diz que ali não há presos políticos mas políticos presos. Eu diria que há políticos presos por ser políticos", disse González numa entrevista ao El País, antes de ser conhecida a sua decisão de defender os opositores, defendendo um "diálogo sério" entre o governo e a oposição.
Caracas ignorou os pedidos que têm sido feitos para que liberte os presos políticos, que chegaram das Nações Unidas, do Parlamento Europeu, de governos como o dos EUA, Espanha ou Colômbia, e de organizações como a Amnistia Internacional ou a Human Rigths Watch.



dn


 
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