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Exames nacionais arrancam hoje em ano de forte contestação
Hoje às 07:26
Para cerca de 150 mil alunos começam, esta terça-feira, os exames nacionais do ensino secundário. Para as 9:00 está marcada a prova de Português do 12º ano, onde estão inscritos mais estudantes, um número que ultrapassa os 73 mil. O ano lectivo foi marcado por forte contestação, mas nem pais nem alunos consideram que esta situação interfira com as provas.
Na primeira fase dos exames nacionais do secundário, que decorre até 23 de Junho, inscreveram-se 156 860 estudantes, menos 0,3 por cento do que no ano passado.
O ano lectivo foi marcado por uma forte contestação dos professores, em especial devido ao processo de avaliação, mas nem pais, nem alunos, consideram que esses protestos tenham prejudicado a preparação dos estudantes para estes exames
Ouvido pela TSF, Albino Almeida, presidente da Confederação das Associações de Pais (Confap), afirma que este foi um ano igual a todos os outros.
«A contestação dos últimos meses não se sentiu na preparação dos alunos, os professores são os mesmos que não deixaram de exercer as suas actividades docentes», afirma Albino Almeida.
Para o presidente da Confap o que está em causa, com ou sem protestos, são «questões de fundo», como a «reforma do terceiro ciclo e o aprofundar daquilo que é essencial, o saber dos alunos».
A Plataforma Estudantil do Ensino Secundário também não se queixa dos professores, pelo contrário, o porta-voz, Luís Baptista, diz que os docentes tiveram um comportamento exemplar.
«Os professores souberam perceber que os estudantes são obrigados, também nós não concordando com este modelo, a fazer os exames», adianta Luís Baptista, explicando que muitos docentes têm dado apoio nas escolas para preparar os alunos para as provas fora do horário de trabalho.
Mário Nogueira, porta-voz da Plataforma Sindical que liderou os protestos contra o ministério, assegura que os alunos estão bem preparados para os exames e garante que os docentes nunca confundiram a sua luta com os direitos dos estudantes.
O dirigente sindical lembra que as maiores manifestações dos professores se realizaram ao sábado e diz que nunca gastaram o tempo para preparar os protestos quando deveriam estar a ensinar
tsf
Hoje às 07:26
Para cerca de 150 mil alunos começam, esta terça-feira, os exames nacionais do ensino secundário. Para as 9:00 está marcada a prova de Português do 12º ano, onde estão inscritos mais estudantes, um número que ultrapassa os 73 mil. O ano lectivo foi marcado por forte contestação, mas nem pais nem alunos consideram que esta situação interfira com as provas.
- Albino Almeida, presidente da Confederação da Associação de Pais, diz que este foi um ano igual a todos os outros
- Luís Baptista, porta-voz da Plataforma Sindical do Ensino Secundário, defende que os docentes apresentaram um comportamento exemplar
- Mário Nogueira, porta-voz da Plataforma Sindical, garante que os docentes nunca confundiram a sua luta com os direitos dos estudantes
Na primeira fase dos exames nacionais do secundário, que decorre até 23 de Junho, inscreveram-se 156 860 estudantes, menos 0,3 por cento do que no ano passado.
O ano lectivo foi marcado por uma forte contestação dos professores, em especial devido ao processo de avaliação, mas nem pais, nem alunos, consideram que esses protestos tenham prejudicado a preparação dos estudantes para estes exames
Ouvido pela TSF, Albino Almeida, presidente da Confederação das Associações de Pais (Confap), afirma que este foi um ano igual a todos os outros.
«A contestação dos últimos meses não se sentiu na preparação dos alunos, os professores são os mesmos que não deixaram de exercer as suas actividades docentes», afirma Albino Almeida.
Para o presidente da Confap o que está em causa, com ou sem protestos, são «questões de fundo», como a «reforma do terceiro ciclo e o aprofundar daquilo que é essencial, o saber dos alunos».
A Plataforma Estudantil do Ensino Secundário também não se queixa dos professores, pelo contrário, o porta-voz, Luís Baptista, diz que os docentes tiveram um comportamento exemplar.
«Os professores souberam perceber que os estudantes são obrigados, também nós não concordando com este modelo, a fazer os exames», adianta Luís Baptista, explicando que muitos docentes têm dado apoio nas escolas para preparar os alunos para as provas fora do horário de trabalho.
Mário Nogueira, porta-voz da Plataforma Sindical que liderou os protestos contra o ministério, assegura que os alunos estão bem preparados para os exames e garante que os docentes nunca confundiram a sua luta com os direitos dos estudantes.
O dirigente sindical lembra que as maiores manifestações dos professores se realizaram ao sábado e diz que nunca gastaram o tempo para preparar os protestos quando deveriam estar a ensinar
tsf