kokas
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A existência do euro "não depende da evolução na Grécia", considerou o presidente do banco central alemão, que, por outro lado, preveniu para "as consequências dificilmente controláveis para a Grécia" se não reembolsar as suas dívidas.
A afirmação do dirigente do Bundesbank (Buba), Jens Weidmann, foi feita em entrevista que vai ser publicada na quinta-feira pelos diários francês Les Echos, espanhol El Mundo e italiano la Stampa.
"Os efeitos de contágio não são de excluir, pelo menos um 'Grexit' [contração das palavras inglesas 'Greece' (Grécia) e 'exit' (saída) que visa designar o cenário de saída da Grécia da Zona Euro] poderia modificar o caráter da união monetária. Mas esta também se modifica quando os países individualmente considerados não assumem as suas responsabilidades para garantir uma moeda estável", disse.
Para o presidente do Buba, "a bola está claramente no campo do Governo grego, para decidir o futuro do país".
"Os últimos dias mostraram que não há muito mais tempo para chegar a um acordo", insistiu.
Os ministros das Finanças da Zona Euro, bem como o Fundo Monetário Internacional (FMI), vão reunir-se de novo na quinta-feira, no Luxemburgo, no quadro de uma reunião do Eurogrupo, para negociar uma saída para a crise que permita à Grécia obter os milhares de milhões de euros de empréstimos que precisa, em contrapartida, porém, de promessa de reformas que satisfaçam os outros europeus.
Mas o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schauble, divulgou na quarta-feira a sua falta de esperança em que um acordo seja alcançado na quinta-feira. O seu homólogo grego, Yanis Varoufakis, também exprimiu o seu ceticismo.
"Devemos procurar não minar os princípios da União Monetária, enquanto união estável. As ajudas e a solidariedade fazem parte, tal como o respeito dos acordos", insistiu Jens Weidmann.
Sem se chegar a um acordo até ao final deste mês, a Grécia poderia ficar impossibilitada de reembolsar ao FMI cerca de 1,5 mil milhões de euros e encontrar-se em situação de incumprimento.
"A renúncia aos acordos e uma interrupção dos reembolsos aos parceiros que ajudaram ou ao Banco Central Europeu teriam consequências dificilmente controláveis para a Grécia", preveniu o presidente do Buba, sem mais detalhes.
nm

A afirmação do dirigente do Bundesbank (Buba), Jens Weidmann, foi feita em entrevista que vai ser publicada na quinta-feira pelos diários francês Les Echos, espanhol El Mundo e italiano la Stampa.
"Os efeitos de contágio não são de excluir, pelo menos um 'Grexit' [contração das palavras inglesas 'Greece' (Grécia) e 'exit' (saída) que visa designar o cenário de saída da Grécia da Zona Euro] poderia modificar o caráter da união monetária. Mas esta também se modifica quando os países individualmente considerados não assumem as suas responsabilidades para garantir uma moeda estável", disse.
Para o presidente do Buba, "a bola está claramente no campo do Governo grego, para decidir o futuro do país".
"Os últimos dias mostraram que não há muito mais tempo para chegar a um acordo", insistiu.
Os ministros das Finanças da Zona Euro, bem como o Fundo Monetário Internacional (FMI), vão reunir-se de novo na quinta-feira, no Luxemburgo, no quadro de uma reunião do Eurogrupo, para negociar uma saída para a crise que permita à Grécia obter os milhares de milhões de euros de empréstimos que precisa, em contrapartida, porém, de promessa de reformas que satisfaçam os outros europeus.
Mas o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schauble, divulgou na quarta-feira a sua falta de esperança em que um acordo seja alcançado na quinta-feira. O seu homólogo grego, Yanis Varoufakis, também exprimiu o seu ceticismo.
"Devemos procurar não minar os princípios da União Monetária, enquanto união estável. As ajudas e a solidariedade fazem parte, tal como o respeito dos acordos", insistiu Jens Weidmann.
Sem se chegar a um acordo até ao final deste mês, a Grécia poderia ficar impossibilitada de reembolsar ao FMI cerca de 1,5 mil milhões de euros e encontrar-se em situação de incumprimento.
"A renúncia aos acordos e uma interrupção dos reembolsos aos parceiros que ajudaram ou ao Banco Central Europeu teriam consequências dificilmente controláveis para a Grécia", preveniu o presidente do Buba, sem mais detalhes.
nm