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Expo2008-Cultura sai às ruas de Saragoça a partir de sábado

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Cultura sai às ruas de Saragoça a partir de sábado

Mais de cinco mil espectáculos de artes plásticas, música, teatro e dança oriundos de todo o mundo constituem o ambicioso calendário cultural da Expo 2008 que abre sábado ao público na cidade espanhola de Saragoça.

Os programadores do certame contam com 13 cenários diferentes, capazes de abranger praticamente todos os gostos, de rock a pop e música clássica, de teatro a paradas de rua.

E o elenco de nomes já confirmados levará por certo milhares de visitantes à exposição da água: no Anfiteatro 43, por exemplo, estão confirmados encontros com a portuguesa Dulce Pontes e com Alanis Morissette, Iggy Pop and The Stooges, Youssou N'Dour e Diana Krall.

Patti Smith, Paul Weller, Gilberto Gil, Bjork, Enrique Morente y Salif Keita, Rubén Blades, Andrés Calamaro, Carmen París, Juan Luis Guerra, Antony and The Johnsons, Santiago Auserón e muitos outros ali actuarão.

Localizado próximo do rio Ebro o Anfiteatro 43 tem capacidade para sete mil pessoas e acolherá, além dos concertos, várias noites temáticas, com música electrónica, bailes de salão e encontros de jazz, ópera e gospel.

Fora do recinto, mas no âmbito da expo, haverá concertos de maior dimensão de nomes como Glória Stefan, Bob Dylan e Enrique Bunbury e ainda Montserrat Caballé, Daniel Barenboim, Zubin Mehta, Lorin Maazel e Carmen Linares.

A suscitar grande expectativa estão as grandes montagens, criados propositadamente para Saragoça, e que incluem o "Iceber: Sinfonia Poética Visual", o espectáculo que deveria abrir a Expo mas que terá que ser adiado para mais tarde porque depende do caudal do rio Ebro que está demasiado elevado.

Haverá ainda "O Despertar da Serpente", diariamente, liderado pelo Circo do Sol" - e que percorrerá 1,3 quilómetros dentro do recinto do certame - e o "Homem Valente", de Pichon Baldinu, da companhia argentina Delguarda.

Os países participantes na Expo 2008 trarão muita da sua cultura a Saragoça, tanto com espectáculos nos dias nacionais como participando no Balcão das Culturas - onde actuarão 200 grupos - e o Balcão das Artes Cénicas - onde estarão 41 companhias de teatro, cabaret e flamenco.

No Palácio do Congresso haverá oito espectáculos exclusivos, sete dos quais estreias de obras adaptadas especialmente para a Expo: "Carmina Burana", de Jin Xing; "La cena", de Els Joglars; "Eau", de Carolyn Carlson; "Hace dao el agua?", de Darío Fo; "Goya Goya", de Miguel Berna; "El Ángel Exterminador", uma adaptação de Lloán Ollé, e "75 x ciento", de Teatro del Temple com a companhia de dança "Erre que Erre" e Enrique Bunbury.

Todas as noites o teatro sairá à rua, mais propriamente à Avenida 2008, onde estarão as arquitecturas de fogo dos franceses Groupe F, os tambores incendiários dos Comandos Percu e a opereta circense dos Commpagnie Off.

Um ambicioso calendário de programação que custará aos responsáveis da Expo mais de 40 milhões de euros.


SIC
 
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