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Fátima Felgueiras julgada por pagamentos ilegais

florindo

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Fátima Felgueiras vai ser julgada em Dezembro por ter alegadamente efectuado pagamentos ilegais ao advogado Artur Marques no âmbito do processo "saco azul".
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Segundo Ferreira de Cima, advogado da antiga presidente da Câmara de Felgueiras neste processo, Fátima Felgueiras está acusada de um crime de participação económica em negócio e outro de abuso de poder.

O primeiro crime tem a ver com o pagamento de 83 mil euros a Artur Marques, que foi arrolado como testemunha.

Ferreira de Cima disse à Agência Lusa que parte do valor que consta da acusação se destinou a honorários do advogado brasileiro Paulo Ramalho que defendeu Fátima Felgueiras quando esta foi para o Brasil para evitar a prisão preventiva determinada pelo Tribunal da Relação de Guimarães.

Quanto à acusação de abuso de poder, está relacionada com o facto de Fátima Felgueiras ter, segundo a tese do Ministério Público (MP), dificultado o pagamento ao advogado que defendia o seu antigo assessor Horácio Costa, que foi o principal denunciante do denominado "saco azul".

O antigo vice-presidente da câmara, João Garção, está acusado dos mesmos crimes por ter participado em decisões que, segundo a acusação, obstaculizavam o pagamento das despesas de defesa de Horácio Costa.

Ferreira de Cima disse à Lusa estar confiante de que Fátima Felgueiras será absolvida neste processo, por considerar "não ter havido qualquer ilícito no pagamento das despesas da defesa da antiga presidente da câmara".

A primeira sessão do julgamento está agendada para dia 14, às 9.30 horas, no Tribunal de Felgueiras.

Entretanto, no Tribunal da Relação de Guimarães encontram-se os recursos relativos aos dois acórdãos dos processos que envolveram Fátima Felgueiras.
 

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Ministério Público quis ouvir Fátima Felgueiras e ex-vice em separado

O Ministério Público quis ouvir em separado os argumentos de Fátima Felgueiras e João Garção. Em causa o pagamento, pela Câmara, de 83 mil euros aos advogados da antiga presidente da autarquia e a recusa em suportar os custos da defesa do vereador que denunciou o chamado caso do "Saco Azul".


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Fátima Felgueiras à entrada do tribunal


Fátima Felgueiras começou hoje, terça-feira, a ser julgada pela alegada prática de um crime de participação económica em negócio e outro de abuso de poder. No banco dos réus está também o ex-vice presidente da autarquia, João Garção, à altura dos acontecimentos.

O Ministério Público quis ouvir em separada os dois arguidos do processo e considerou ilegais pagamentos, que ascendem a 83 mil euros, por parte da Câmara aos advogados da presidente da autarquia, no âmbito do chamado "processo saco azul".

O juiz quer perceber porque se usou um parecer jurídico para pagar os honorários dos advogados de Fátima Felgueiras, então presidente da Câmara, e outro parecer para recusar o pagamento ao advogado de Horácio Costa, ex-vereador e principal denunciante do chamado caso do "Saco Azul".

João Garção explicou que se limitou a decidir "em função das orientações dos serviços jurídicos da câmara". Segundo o ex-vice-presidente, não houve pressões ou qualquer pressão de Fátima Felgueiras.

O pagamento das custas judicias de Fátima Felgueiras foi justificado com um parecer favorável do professor Marques de Carvalho, datado de 2003. Para negar o pagamento das custas de Horácio Costa, a câmara baseou-se num parecer jurídico de José de barros, assessor jurídico da autarquia.

A primeira acusação contra Fátima Felgueiras - participação económica em negócio - tem a ver com o pagamento dos 83 mil euros, uma verba que parcialmente terá sido usada para pagar honorários ao advogado brasileiro Paulo Ramalho que defendeu Fátima Felgueiras quando esta foi para o Brasil para evitar a prisão preventiva determinada pelo Tribunal da Relação de Guimarães.

O segundo crime de que está acusada - abuso de poder - tem a ver com as dificuldades que Fátima Felgueiras terá levantado para evitar que o município pagasse ao advogado que defendia ao antigo vereador Horácio Costa, que foi o principal denunciante do denominado caso "Saco Azul".

Entretanto, no Tribunal da Relação de Guimarães encontram-se os recursos relativos aos dois acórdãos dos processos anteriores que envolveram Fátima Felgueiras.

No primeiro, que ficou conhecido como "Saco Azul", a ex-autarca foi condenada, no dia 7 de Novembro de 2008, a três anos e três meses de prisão, com pena suspensa e perda de mandato, por um crime de peculato, um de peculato de uso e outro de abuso de poder.

No segundo processo, que ficou conhecido como "caso do futebol", Fátima Felgueiras foi absolvida, a 30 de Julho de 2009, de sete crimes de participação económica em negócio e um de abuso de poder.

JN
 
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