kokas
Banido
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,722
- Gostos Recebidos
- 3
Armando Vara foi forçado a "deixar o sonho de carreira" na banca em Portugal "por uma acusação quer não vale rigorosamente nada". Foi neste tom que a defesa do ex-administrador do BCP iniciou as suas alegações finais, ao princípio da tarde, no tribunal de Aveiro, no âmbito do processo de corrupção e outros crimes económicos conhecido como Face Oculta.
Ao ser envolvido na investigação da teia de influências do sucateiro Manuel Godinho para ganhar negócios de resíduos "viu uma vida desmoronar-se" quando era vice-presidente do maior grupo bancário nacional e "almejava porventura ir mais longe, mas tudo cessou".
"Um brutal disparate que não tem ponta por onde se pegue", insistiu o advogado Tiago Rodrigues Bastos, para quem o antigo ministro do PS acusado de três crimes de tráfico de influência "é a figura do julgamento" que acabou "por ter a dimensão política que inquina todo o processo", ao ponto de apontar indícios de crime atentado contra o Estado de Direito, envolvendo o ex-primeiro-ministro José Sócrates..
"Há uma censurabilidade generalizada do poder político que reinava em 2009 que condiciona a acusação, nomeadamente Armando Vara", disse o defensor para quem "a ideia de combate aos poderosos" percebe-se de recentes entrevistas do ex-diretor da PJ de Aveiro, Teófilo Santiago, que esteve à frente da investigação ou das alegação do procurador Marques Vidal ao citar convenções internacionais de combate à corrupção.
Tiago Rodrigues Bastos assumiu, pelas "decisões e atitudes" aos juízes ao longo do julgamento, que está "intranquilo e apreensivo" com o sentido da decisão final. "Espero que não trate Armando Vara de forma menos positiva porque é um nome sonante", pediu o advogado ao coletivo, afastando em absoluto a troca de alegados favorecimentos por subornos, nomeadamente 10 mil euros
dn
Ao ser envolvido na investigação da teia de influências do sucateiro Manuel Godinho para ganhar negócios de resíduos "viu uma vida desmoronar-se" quando era vice-presidente do maior grupo bancário nacional e "almejava porventura ir mais longe, mas tudo cessou".
"Um brutal disparate que não tem ponta por onde se pegue", insistiu o advogado Tiago Rodrigues Bastos, para quem o antigo ministro do PS acusado de três crimes de tráfico de influência "é a figura do julgamento" que acabou "por ter a dimensão política que inquina todo o processo", ao ponto de apontar indícios de crime atentado contra o Estado de Direito, envolvendo o ex-primeiro-ministro José Sócrates..
"Há uma censurabilidade generalizada do poder político que reinava em 2009 que condiciona a acusação, nomeadamente Armando Vara", disse o defensor para quem "a ideia de combate aos poderosos" percebe-se de recentes entrevistas do ex-diretor da PJ de Aveiro, Teófilo Santiago, que esteve à frente da investigação ou das alegação do procurador Marques Vidal ao citar convenções internacionais de combate à corrupção.
Tiago Rodrigues Bastos assumiu, pelas "decisões e atitudes" aos juízes ao longo do julgamento, que está "intranquilo e apreensivo" com o sentido da decisão final. "Espero que não trate Armando Vara de forma menos positiva porque é um nome sonante", pediu o advogado ao coletivo, afastando em absoluto a troca de alegados favorecimentos por subornos, nomeadamente 10 mil euros
dn