billshcot
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Dizia ser inspetor da PJ do Porto. Com os seus conhecimentos na Justiça, garantia que resolvia problemas no Fisco, na Segurança Social ou na ASAE. Prometia falar com amigos, assegurava ainda que conseguia desbloquear empréstimos. Procurava empresários falidos, com processos judiciais a correr, aproveitava-se do desespero de quem não tinha soluções. Foi preso anteontem pelos verdadeiros elementos da Judiciária, levado a tribunal e foi libertado. Tem de se apresentar semanalmente no posto policial mais perto da residência.
As autoridades acreditam que o suspeito – desempregado, de 40 anos e residente em Vila do Conde – tenha feito outras vítimas que não se queixaram. Há já registo de dois empresários enganados, mas aqueles poderão ainda não ter percebido que caíram no conto do vigário.
Nos casos já detetados, há em comum uma situação aflitiva. Um dos empresários tinha elevadas dívidas para com a Ascendi, tinha ainda problemas com a ASAE, pagamentos em atraso às Finanças. O burlão prometia tudo. Para resolver a dívida de 90 mil euros às Finanças, pediu dez mil de adiantamento. Outro adiantamento de seis mil euros foi-lhe entregue para que a situação da Ascendi fosse regularizada, mais cinco mil para a Segurança Social.
A outro empresário pediu 15 mil de imediato. Serviria para garantia de um empréstimo de 90 mil que seria contraído com a Caixa Geral de Depósitos. As vítimas ficaram sem o pouco que tinham.
cm
As autoridades acreditam que o suspeito – desempregado, de 40 anos e residente em Vila do Conde – tenha feito outras vítimas que não se queixaram. Há já registo de dois empresários enganados, mas aqueles poderão ainda não ter percebido que caíram no conto do vigário.
Nos casos já detetados, há em comum uma situação aflitiva. Um dos empresários tinha elevadas dívidas para com a Ascendi, tinha ainda problemas com a ASAE, pagamentos em atraso às Finanças. O burlão prometia tudo. Para resolver a dívida de 90 mil euros às Finanças, pediu dez mil de adiantamento. Outro adiantamento de seis mil euros foi-lhe entregue para que a situação da Ascendi fosse regularizada, mais cinco mil para a Segurança Social.
A outro empresário pediu 15 mil de imediato. Serviria para garantia de um empréstimo de 90 mil que seria contraído com a Caixa Geral de Depósitos. As vítimas ficaram sem o pouco que tinham.
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